Nos Estados Unidos, crianças já jogam mais em celulares do que em consoles
Pesquisa mostra uma mudança gradual de preferência entre o público na faixa dos 2 aos 17 anos de idade nos últimos dois anos

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Um estudo realizado pela empresa de pesquisas NPD Group nos Estados Unidos revelou o que já é notável em grande parte dos centros urbanos de diversos países. Atualmente, crianças e adolescentes passam mais tempo jogando games em seus celulares e tablets do que em consoles ou em um PC.
Os dados levantados pela pesquisa indicam que, em 2015, 63% das crianças americanas têm jogado em dispositivos móveis, enquanto 60% se diverte com consoles e apenas 45% dos participantes disseram passar algum tempo jogando no PC. Em 2013, tanto os consoles quanto os computadores empataram com 67% das respostas no mesmo estudo realizado naquele ano, fazendo deste o primeiro ano em que os games para celular batem os de PC.
Vendas de consoles continuam aumentando, principalmente as da geração mais nova, mas isso apenas entre o público acima de 18 anos, que já possui poder aquisitivo para custear a compra dos jogos de sua preferência. Os PCs, em compensação, têm números cada vez menores de unidades vendidas anualmente e parecem já estar rumando para o final de sua era.
Com adultos utilizando o smartphone para realizar a maior parte das tarefas que antes eram executadas exclusivamente no computador e crianças que mal sabem andar, mas já sabem jogar nos celulares de seus pais, não é difícil ver o motivo da mudança. A pesquisa apontou que 41% das crianças passam mais tempo jogando em dispositivos móveis hoje do que no ano passado, por exemplo, chegando a uma média de seis horas de jogatina semanalmente, apenas em telefones inteligentes e tablets.
Em relação aos consoles, não é nenhuma surpresa a informação de que os modelos da nova geração – Wii U, PlayStation 4 e Xbox One – têm sido mais utilizados do que os da geração anterior, em comparação com o ano passado. Mídias físicas ainda estão na liderança dos gastos com jogos, com uma média de gastos de US$ 27 (cerca de R$ 113) por título nos últimos três meses, mas cópias digitais aumentaram de US$ 5 para US$ 13 (cerca de R$ 20,8 para R$ 54,3) por jogo no mesmo período.
Por fim, dois em cada dez participantes afirmou que gasta mais em compras in-app hoje do que fazia no ano passado. Eles têm idade entre os dois e os 17 anos e responderam ao questionário online acompanhados de um responsável para auxiliá-los a completar todas as respostas adequadamente. No entanto, não foram divulgadas informações como o número total de participantes do estudo ou em que intervalo de tempo ele foi realizado.
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