A pirataria de filmes e séries virou um hábito para quem que não tinha condições ou simplesmente se recusava a pagar preços exorbitantes em DVDs que demoravam meses para serem lançados ou assinar TV a cabo com infinitos comerciais. No entanto, com a oferta de conteúdo, velocidade e preço adequados, isso mudou drasticamente nos últimos anos.
De acordo com uma pesquisa feita nos Estados Unidos pela companhia de serviços de banda larga Sandvine, o Netflix hoje representa cerca de 37% do uso da internet naquele país quando se fala em serviços de streaming. Na verdade, essa categoria de transmissão representa 70% do downstream de dados durante os horário de pico nos EUA, conforme mostramos aqui. Enquanto isso, o protocolo BitTorrent (que inclui todos os clientes de downloads via torrent) tem uma fatia de apenas 2,67% do downstream, ficando em sexto lugar na preferência de uso.
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A tabela abaixo mostra todos os números do levantamento, que traz o YouTube, o protocolo HTTP (navegação em sites), o Amazon Video e o iTunes à frente do download via torrent, que por sua vez está menos de 0,1% à frente do Hulu. Obviamente, é possível fazer downloads através de páginas na internet, com sites de hospedagem como o Mega ou o 4Shared, por exemplo, mas isso dificilmente representa uma grande fatia dos 6,06% de downstream dessa modalidade.
É pouco provável que esses números se mantenham iguais em outros territórios, principalmente por conta da diferença de preço dos serviços e a velocidade com que material novo é lançado fora dos Estados Unidos. Ainda assim, a tendência é que empresas que oferecem conteúdo de qualidade a um valor acessível só cresçam conforme essas lacunas diminuem.
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