Kim Dotcom morre em Call of Duty e põe a culpa na espionagem

Ampliar "Olha os homens vindo" nunca fez tanto sentido, não é mesmo, Dotcom? (Fonte da imagem: Reprodução/The Telegraph)

Ou Kim Dotcom desenvolveu uma enorme mania de perseguição ou ele é um nerd realmente muito perspicaz. Afinal, quem mais acreditaria estar sendo espionado por conta de uma diferença de apenas 150 milissegundos em sua conexão durante uma partida de Call of Duty: Modern Warfare 3?

Desde a polêmica envolvendo sua prisão e o fechamento do Megaupload, em janeiro, Dotcom não economizou críticas aos governos da Nova Zelândia e dos Estados Unidos, sugerindo desde manipulação de informação até monitoramento de suas atividades. No entanto, desta vez, ele diz estar sendo espionado com base em um lag em seu Xbox 360.

O pior de tudo é que, por mais insana que seja a afirmação do criador do site de compartilhamento de dados, ela faz muito sentido. Para aproveitar a melhor velocidade das partidas online, ele instalou uma internet realmente dedicada ao console em sua casa, fazendo uma ligação direta entre a torre da Gen-I — operadora local — e sua residência. Com isso, ele diz ter conseguido uma latência máxima de 30 milissegundos.

Ampliar (Fonte da imagem: Divulgação/Activision)

No entanto, Dotcom conta que percebeu uma “incrível” alteração nesse padrão nos últimos tempos. Segundo ele, sua conexão com os servidores do jogo saltou para 180 milissegundos sem qualquer explicação lógica. A razão, conforme ele explica, não poderia ser outra senão um desvio causado por algo não previsto — como uma interferência humana.

A mente por trás do Megaupload relembra que, há algum tempo, a Gen-I relatou estar investigando um aumento na latência de sua conexão, o que Dotcom sugere ser nada mais do que a boa e velha espionagem.

No entanto, até o momento, ninguém provou nada. Se ele realmente estiver sendo vigiado, trata-se de um caso realmente sério de invasão de privacidade. Por outro lado, temos um novo campeão nas desculpas por ter morrido em Modern Warfare 3.

Fonte: Gizmodo