Seja porque os problemas continuam ocorrendo ou porque a grana está curta mesmo, a criatividade ainda é a maior fonte de inspiração para as mais diversas gambiarras eletrônicas. Cansados de imaginar como são feitas? Prepare-se para conhecer alguns exemplos e tornar sua criação famosa por todo o Brasil.
Lembra-se do artigo “Gambiarras eletrônicas”? O pessoal adorou e muitos quiseram compartilhar sua criação com os demais usuários. Agora todos os relatos são casos verídicos registrados por nossa equipe e temos fotos para provar isso. Gostou da ideia? Então trate de fotografar aquele seu Frankstein, pois ele pode se tornar a estrela do próximo artigo!
O portal Baixaki adverte:
Por incrível que pareça, todas estas encrencas funcionam ou funcionaram até a data em que este artigo foi feito. No entanto, não se trata de nenhum tutorial e os relatos jamais deveriam ser seguidos por qualquer usuário. Nenhuma das invenções segue padrões de segurança ou de qualidade, além de ser tão bonitas quanto um monte de sucata.
As gambiarras solucionam de maneira simples, criativa e barata um problema aparentemente muito mais complicado. Buscar uma solução técnica é sempre mais seguro que dar uma de inventor. A diferença é que o resultado dificilmente fica tão engraçado quanto o destas criações.
Gambiarras no áudio e vídeo
Cansado de ter seu som automotivo roubado, o dono deste veículo encontrou uma solução drástica para seu problema. No lugar de um aparelho convencional, ele instalou um módulo amplificador escondido ligado a cabo estéreo, igual a um de fone de ouvido. Qualquer MP3 player, celular ou notebook é capaz de reproduzir som, basta conectar o cabo.
Ao estacionar o carro, o dono leva no bolso seu aparelho e o restante permanece invisível. Os alto-falantes também são escondidos e o rapaz fez questão de deixar o espaço do som vago e com fios à mostra. A qualidade do áudio é razoável, mas trocar de música no meio do trânsito não parece muito prático.
Depois de ler em um artigo sobre cabos de vídeo, este usuário comprou um cabo vídeo componente para substituir seu vídeo composto e melhorar sua qualidade de sinal. O problema é que sua televisão não apresenta entrada para o sistema, obrigando o jovem a adquirir dois novos adaptadores para converter o sinal novamente para vídeo composto.
Moral da história: depois de gastar com um novo cabo e dois adaptadores, sua imagem permaneceu como antes - senão ainda pior. O vídeo componente é capaz de garantir maior qualidade que o cabo amarelo, mas desde que seja compatível. Não é à toa que TVs de tubo não possuem entrada HDMI!
Já tentou ligar um fone de ouvido em um amplificador de guitarra? Mesmo com um plugue adaptador, o som sai apenas de um lado. Isso ocorre porque o fone de ouvido é estéreo e a caixa é mono.
Com os restos de um headset defeituoso e um cabo de guitarra, este autor juntou ambos os canais do fone e emendou-os no cabo de uma guitarra. O resultado ficou bom e promete economizar a paciência dos ouvidos alheios durante seu estudo com o instrumento, mas não teria ele uma fita isolante no lugar da fita crepe?!
Cabos, fios e remendos mal feitos
Orgulhoso de possuir um estabelecimento comercial informatizado, é esta a imagem que o dono deste mercadinho exibe do seu balcão de informações. Sim, isto fica logo na entrada da loja e estes cabos estão voltados para o público.
Não é difícil imaginar que algum dia a máquina de cartão de crédito parou de funcionar porque alguém esbarrou nos fios. Além disso, o mesmo estabelecimento possui uma tomada no meio de uma parede que exibe precariamente o seguinte aviso: “Nao mexa computador”. Algo realmente muito curioso.
Depois de ficar sabendo que o preço de uma antena wireless para o Xbox 360 custa aproximadamente R$ 300, este usuário resolveu furar a parede. Com seu video game e o roteador separados por uma parede, emprestar uma furadeira e uma broca de concreto seria capaz de solucionar o problema.
Até que o resultado ficou discreto: o inventor aproveitou a tomada telefônica para camuflar o buraco feito na parede. Ele declarou já ter deixado seu bloco inteiro sem água depois de acertar um cano em sua cozinha, mas afirma que o procedimento é seguro.
Quantos fios cabem em uma única tomada? A resposta tende ao infinito, se depender de muitos usuários. Será que o preço de um filtro de linha adequado é maior que o seguro contra incêndios?
Repare que o estabilizador também está ligado ao filtro de linha e que todos os sete aparelhos eletrônicos estão em uma única tomada. Isso sem falar sobre a notável organização dos cabos de rede e fios de telefone no meio do emaranhado.
Este é o exemplo mais clássico de gambiarras domésticas. Depois de muito tempo de uso, a fonte de alimentação deste notebook sofreu sérias avarias. Antes que o cabo viesse a se partir por completo, a cola de silicone foi ativada para improvisar um remendo, segundo o dialeto do “jeitinho brasileiro”.
Mais uma prova que o preço da fita isolante está sofrendo de inflação galopante. Ao menos o material parece mais adequado que fita crepe, durex ou esparadrapo.
Gambiarras na informática
Quando o assunto é trucidar seu computador, a refrigeração da máquina é o principal vilão dos gabinetes. Depois de trocar sua placa de vídeo, o computador abaixo passou a aquecer demais e, como seu gabinete suporta apenas um ventilador pequeno na lateral, a solução adotada foi arrancar fora o driver de disquete.
Ao invés de serrar a lateral do gabinete de maneira precária, eliminar um dispositivo que há muito caiu em desuso resolve o problema de maneira muito mais simples. Levando em consideração que este gabinete deva ter sido ganho de herança do seu avô, sua aparência nem ficou tão feia assim.
Depois de tanto abrir a tampa lateral do gabinete, seus parafusos desapareceram. O sumiço das peças acabou inspirando a solução para a incrível a falta de espaço deste computador.
Trata-se de um novo conceito de gabinetes “compactos”, com influências ainda dos modelos All-In-One. Embora as partes deste computador não sejam soldadas, o monitor invade o espaço do gabinete e os demais periféricos disputam o espaço restante a unhas e dentes.
Games e suas invenções
Entre borrachas no contato de cartuchos, CDs limpos com lustra-móveis e video games de pernas para o ar, existe um acessório de games que comoveu a equipe Baixaki. O pedal desta bateria do jogo Rock Band foi despedaçado pela terceira vez consecutiva e, depois de inúmeros reparos em vão, aguarda contribuições espontâneas para voltar à ativa.
O dono do equipamento (que calça sapatos número 47) declarou que o plástico não é tão resistente quanto o solado do seu coturno. Por mera coincidência, a guitarra do mesmo kit já não responde bem às palhetadas. Felizmente o microfone é o único a passar bem, pois o rapaz não gosta de cantar.
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