Ir a uma loja pessoalmente, vasculhar as prateleiras, escolher os itens, colocar tudo no carrinho e pagar no caixa. Para muita gente, isso é rotina. Para outras, é coisa do passado: cada vez mais, otimizações e plataformas online permitem que os produtos venham direto até você, e não o contrário.
Só que até mesmo as tradicionais compras online não estão paradas no tempo, com serviços e ferramentas surgindo em uma velocidade difícil de acompanhar — e não pense que eles só entram na categoria de aplicativos para navegador ou celular.
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Abaixo, você conhece alguns desses facilitadores. Enquanto parte desses métodos de pagamento já é coisa do presente, outros ainda estão em fase de testes ou pertencem só a um nicho bem específico de comércio.
Compra com selfie
Cartão de crédito, dinheiro vivo e até leitor biométrico são obsoletos para o grupo Alibaba, dono de sites como o Aliexpress. Em março de 2015, o CEO, Jack Ma, demonstrou ao vivo um método de pagamento envolvendo reconhecimento facial e que era ativado como se fosse uma “selfie”. É isso mesmo que você está pensando: para confirmar a compra, você precisa tirar uma foto de si mesmo usando a câmera frontal do celular.
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Será que isso não é facilmente burlado com uma foto? De qualquer forma, o método ainda não tem previsão para ser utilizado.
É só encostar
Tecnologias como a Visa payWave podem ficar mais populares no futuro próximo. Elas envolvem o reconhecimento de cartões de crédito por radiofrequência e permitem que você faça compras sem precisar inserir a tarjeta em uma máquina e até sem precisar digitar a senha — assim como é no transporte público de algumas cidades.
Basta aproximar o cartão do sensor e aguardar a mensagem de que a transferência foi aprovada. Por não ter tão seguro assim, o ideal é operar só com pequenos valores. O sistema já é utilizado em alguns países europeus.
Bitcoins
As moedas virtuais criptografadas não são tão populares, mas cada vez mais serviços tradicionais aceitam a bitcoin como forma de pagamento.
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Já existem agências de viagens, lojas de eletrônicos e até imobiliárias que deixaram a desconfiança de lado e passaram a aceitar essa forma de pagamento. A força ainda não é tão grande no Brasil, mas isso pode ser questão de tempo.
Pagamentos físicos, mas pelo celular
Esse aqui é o método mais próximo da realidade, ao menos em alguns países e sob a tutela de certas empresas. Com carteiras virtuais, você cadastra o cartão de crédito em um app para celular e faz pagamentos de forma rápida via NFC, normalmente só precisando da impressão digital para confirmar a transação.
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O Apple Pay já funciona em várias localidades, enquanto o Android Pay e o Samsung Pay já foram anunciados. Mas não são só as gigantes que estão nessa onda, com startups também buscando alternativas de pagamentos para o futuro.
Por wearables
Os dispositivos vestíveis ainda estão engatinhando na indústria e o Google Glass não deve ser tão popularizado quanto a empresa imaginava, mas esses acessórios que também deixam você na moda ainda podem servir como métodos de pagamento.
Relógios inteligentes e pulseiras inteligentes são os mais óbvios para realizarem transações por proximidade ou radiofrequência (se pareados com o seu celular no bolso, por exemplo), mas outros wearables a serem lançados também podem acumular a função de carteira — até roupas, como tênis, luvas e camisetas.
Do seu carro
Até mesmo o seu carro pode ser uma forma de pagamento — sim, ele é bem maior do que a sua carteira, mas pode permitir que você realize transações sem ter que sair dele e utilizar cédulas ou cartões. Experimentos com essa tecnologia já ocorrem em parceria com serviços já existentes: o "Sem Parar", que atua em postos de pedágio por várias regiões do Brasil.
A tecnologia faz com que o seu veículo seja identificado automaticamente quando para em frente à cancela e realiza o débito automático em sua conta cadastrada. Postos da Shell no Rio de Janeiro e em São Paulo já permitem abastecimentos com a plataforma. Já imaginou se outros serviços topassem algo parecido?
Qual é o limite?
No Brasil, várias dessas tecnologias chegam com atraso ou nem mesmo são disponibilizadas. Ainda assim, o Banco Central está preparado e até já emitiu um documento contendo medidas para pagamentos considerados "não tradicionais". Desse modo, empresas são obrigadas a seguirem pré-requisitos para fornecer essas plataformas, como garantir segurança, eficiência e comunicação com o consumidor. Em outras palavras, burocraticamente está tudo pronto: o que podemos fazer é esperar a iniciativa das empresas e a chegada do futuro.
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