O TecMundo e o #AstroMiniBR selecionaram, algumas das melhores curiosidades astronômicas da semana, produzidas pelos colaboradores do perfil no X para compartilhar com você, o universo fantástico da astronomia. Confira!
#1: O que são flares solares?
O Sol encerra o ano com um raro flare classe X5. Sinais em HF podem sofrer degradação ou blackout no lado da Terra iluminado pelo Sol. Fora isso, é só aproveitar as imagens do espetáculo que deixa qualquer queima de fogos no chinelo. #AstroMiniBR pic.twitter.com/X8A27Ofkyu
— Projeto Céu Profundo (@CeuProfundo) January 1, 2024
Os flares solares são fenômenos explosivos de intensa liberação de energia no Sol, oriundos da dinâmica dos seus campos magnéticos. Essas explosões são caracterizadas pela emissão súbita de radiação eletromagnética em diversas faixas, desde raios-X até ondas de rádio.
Os flares resultam de alterações nas linhas do campo magnético solar, desencadeando uma rápida liberação de energia por meio de reações magneto-hidrodinâmicas. Para classificar a magnitude de um flare, utiliza-se uma notação alfanumérica, sendo a letra uma indicação da intensidade em raios-X e o número uma medida relativa dessa intensidade. Por exemplo, um flare classe X5 representa um evento excepcionalmente potente, sendo 5 vezes mais intenso do que um flare de classe X1.
Essa classificação é crucial para compreender o impacto potencial desses eventos na Terra, que pode influenciar na nossa comunicação via satélite, nossos sistemas de navegação e até mesmo as redes de distribuição elétrica na superfície do planeta.
- Fique por dentro: Por que o planeta Terra tem polos magnéticos? A ciência responde!
#2: Um cometa vem aí!
o cometa Halley é o mais famoso cometa periódico, mas ele não é o único...
— Sofia Fonseca (@sofia_fonsecao) January 3, 2024
observado séculos atrás pelos chineses e "descoberto" duas vezes independentes (em 1812 e 1883), 12P/Pons-Brooks passará perto do Sol em abril de 2024 e levará 71,3 anos pra voltar ??#AstroMiniBR pic.twitter.com/uD1U9ekMRC
O cometa 2P/Pons-Brooks, uma maravilha celeste que percorre os confins do nosso sistema solar, é um exemplo fascinante de um cometa periódico. Descoberto independentemente por astrônomos Jean-Louis Pons e William Robert Brooks em 1812 e 1883, respectivamente, este cometa retorna à proximidade da Terra em intervalos regulares de aproximadamente 71 anos.
Sua órbita altamente elíptica, leva-o desde o frio vazio do espaço interestelar até a calorosa proximidade do Sol, proporcionando um espetáculo celestial previsível pelos astrônomos. Caracterizado por uma brilhante coma e uma longa cauda, o 2P/Pons-Brooks é um objeto cósmico de grande interesse para os cientistas e os entusiastas da observação amadora. Sua composição, predominantemente de gelo e poeira, sublima quando exposta ao calor solar, criando a característica cauda luminosa que contrasta com a escuridão do céu.
O estudo de cometas periódicos como este fornece informações valiosas sobre a formação do sistema solar e também proporciona uma visão única dos objetos de suas regiões mais remotas.
#3: Os registros da sonda Juno da lua de Júpiter
A sonda Juno fez ontem sua maior aproximação do satélite joviano Io. E os dados brutos de imagem já estavam disponíveis hoje! Claro que fechamos o ano processando os dados para trazer essas visões inéditas pra vocês! #AstroMiniBR [1/2] pic.twitter.com/SNsCpNjM08
— Projeto Céu Profundo (@CeuProfundo) January 1, 2024
As imagens que você vê acima são os registros mais recentes de Io, uma das quatro maiores luas de Júpiter. Estes registros foram feitos pela sonda Juno, uma missão espacial da NASA lançada em 2011 cujo principal objetivo é desvendar os mistérios do maior planeta do nosso sistema solar, fornecendo uma compreensão mais profunda de sua formação, estrutura interna e magnetosfera.
Equipada com instrumentos avançados, a sonda tem a capacidade única de penetrar nas camadas espessas de nuvens jovianas, fornecendo dados cruciais para desvendar a origem e a evolução de Júpiter. Ao aproximar-se de Io, a sonda Juno busca contribuir significativamente para nosso entendimento da dinâmica e atividade vulcânica nesse satélite galileano. Io é notória por sua superfície vulcânica intensamente ativa, impulsionada pela força gravitacional exercida por Júpiter e suas luas circundantes.
As observações de Io fornecerão informações cruciais sobre a natureza e a formação dos satélites naturais, bem como irá auxiliar a compreensão da interação complexa entre ele e Júpiter.
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