A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a covid-19 não é mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). Apesar disso, a entidade ainda considera que a doença é uma pandemia, ou seja, uma condição infecciosa que se espalha pelo mundo todo.
A ESPII do coronavírus foi decretada em 30 de janeiro de 2020, quando a condição de saúde já afetava mais de 19 países como China, Alemanha, Japão e Estados Unidos. Na época, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor geral da OMS, dizia que a principal preocupação eram os países com sistemas públicos mais despreparados.
Maria Van Kerkhove, líder técnica da OMS, reiterou que o fim da condição da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional da covid não significa menos preocupação com a doença. A situação foi declarada em janeiro de 2020 para que os países pudessem coordenar ações imediatas. "Esse vírus está aqui conosco e veio para ficar", afirmou Kerkhove anteriormente.
A covid-19 segue com o status de pandemia
Cuidados precisam continuar
Tedros Adhanom Ghebreyesus relatou hoje que decidiu fazer o anúncio porque recebeu recomendações do Comitê de Emergência da OMS. Ele reforçou, porém, que os cuidados precisam continuar sendo tomados. “Na semana passada, a Covid ceifou uma vida a cada três minutos — e essas são apenas as mortes que conhecemos”, pontuou.
Segundo o painel da OMS, o mundo já registrou 765 milhões de casos de covid-19 e 6,9 milhões de mortes. Enquanto a Europa tem o maior número de casos (275 milhões), as Américas registraram o maior número de vítimas fatais (2,9 milhões).
Estados Unidos, Brasil e Índia são os três territórios com o maior número de mortes, com 1,1 milhão, 701 mil e 531 mil vítimas, respectivamente.
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