Durante o próximo máximo solar — previsto para começar em 2025 — é esperado um aumento da atividade solar, com mais erupções solares e ejeções de massa coronal. Isso pode causar eventos climáticos espaciais extremos e interrupções nas comunicações de rádio e na rede elétrica, além de possíveis riscos para a saúde dos astronautas.
O que é o máximo solar e o que esperar
O máximo solar é um pico na atividade solar, que ocorre aproximadamente no meio de cada ciclo solar de 11 anos. É quando o campo magnético do sol atinge seu ponto mais forte.
Especialistas esperam que esse máximo solar seja mais forte do que o anterior, que aconteceu entre 2012 e 2014 — mas que foi o mais fraco em um período de 100 anos.
Com maior força no evento, podemos esperar mais impacto no clima espacial e possíveis consequências relacionadas, como eventos de erupções solares e ejeções de massa coronal.
Além disso, também pode ocorrer interrupções e interferências com as comunicações de rádio, já que as explosões solares consistem em fótons de alta energia que aumentam a ionização na atmosfera superior da Terra.
Erupção Solar Classe M7.9 que ocorreu em junho de 2015.Fonte: NASA
Outra consequência do máximo solar também pode ser as CMEs, que são erupções do campo magnético solar e materiais que alimentam as tempestades geomagnéticas. Elas podem danificar a rede de distribuição de energia se atingirem o campo magnético da Terra.
Também teremos mais rajadas de partículas de alta energia viajando em direção a Terra, representando um grande risco a saúde dos astronautas, passageiros e tripulantes de aeronaves de altas latitudes e altitudes.
É possível que mais rajadas de partículas de alta energia viajem em direção à Terra. Essas rajadas são cerca de quatro vezes prováveis de ocorrer durante um máximo solar do que um mínimo solar.
Embora a maioria desses efeitos seja efêmera, é importante reconhecer que nossa dependência crescente na tecnologia aumenta as apostas. As pessoas na Terra dificilmente poderão ver ou sentir as consequências do máximo solar.
É provável que vejamos auroras mais brilhantes em diferentes latitudes, e os cientistas também encontraram sinais do ciclo solar na estratosfera da Terra, embora esses efeitos não sejam tão significativos ou graves quanto fatores como vulcões, emissões de dióxido de carbono e outras atividades humanas.
No geral, um ciclo solar mais forte significa apenas uma maior probabilidade de eventos climáticos espaciais extremos. Portanto, é importante estar preparado para possíveis interrupções na infraestrutura de grande escala.
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