Toda semana, o TecMundo e o #AstroMiniBR reúnem cinco curiosidades astronômicas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para disseminar o conhecimento dessa ciência que é a mais antiga de todas! Veja abaixo os destaques desta semana.
#1: Orión, o gato cósmico
Uma coisa que eu AMO em Homens de Preto é que eles falam como o "cinturão de Orion" não é um lugar que existe, é só uma constelação. "Estar no cinturão de Orion" não faz sentido. Alias no BR chamamos de as 3 Marias.
Ai no fim, Orion é o gato. Sacada perfeita. 10/10#AstroMiniBR pic.twitter.com/JLJH4bDQrj
Diferente dos Homens de Preto, Orión, na astronomia, é uma grande constelação (situada a cerca de 5 horas e 30 minutos de ascensão reta e 0° de declinação, para os astrônomos amadores) que tem seu nome batizado em homenagem ao caçador mitológico grego.
Orión é uma das constelações mais visíveis e mais notáveis no céu noturno, constituída de muitas das estrelas mais brilhantes a olho nu para nós. Uma dessas, Betelgeuse, uma estrela variável, é uma supergigante vermelha distante cerca de 540 anos-luz da Terra e distingue-se facilmente pela sua cor avermelhada, sendo a 11ª estrela mais brilhante do céu, com uma magnitude de 0,6. A estrela mais brilhante de Órion chama-se Rigel e, na representação mitológica, está localizada na perna do caçador, com magnitude de 0,1. Quanto menor o valor da magnitude, mais brilhante é o corpo celeste.
A espada do caçador, ao sul da constelação, contém a grande e famosa Nebulosa de Órion, uma nebulosa de emissão contendo centenas de estrelas jovens, que é visível a olho nu. Contudo, a maneira mais fácil de identificar a constelação no céu é a por meio do Cinturão de Órion. Ele é composto por três estrelas brilhantes aparentemente enfileiradas, Alnilam, Mintaka e Alnitak, que são, no Brasil, carinhosamente apelidadas de Três Marias.
#2: Missão Lua
O alvo das missões Artemis é o Polo Sul da Lua. Perceba que na região polar algumas crateras nunca são iluminadas pelo Sol. O objetivo é procurar gelo de água nestas crateras. (imagens: NASA/SVS/LRO) #AstroMiniBR pic.twitter.com/NQh4FRt5al
Lua, aqui vamos nós de novo! Depois de mais de 50 anos, por meio do programa Artemis, a humanidade se prepara mais uma vez para visitar o nosso satélite natural. Trata-se de uma missão de exploração robótica e humana da Lua liderado pela Administração Nacional Aeronáutica e Espacial (NASA) dos Estados Unidos, em conjunto com três instituições colaboradoras, a Agência Espacial Européia (ESA), Agência Aeroespacial do Japão (JAXA) e Agência Espacial Canadense (CSA).
O programa Artemis pretende restabelecer a presença humana na Lua pela primeira vez desde a missão Apollo 17 em 1972 e tem como objetivo estabelecer um acampamento base permanente na Lua e facilitar as missões humanas a Marte, em longo prazo. No último dia 16 de novembro, ocorreu o primeiro lançamento do módulo Órion e o primeiro uso do Sistema de Lançamento Espacial, componentes fundamentais da missão Artemis 1. De acordo com o plano, o lançamento tripulado do Artemis 2 ocorrerá em 2024, e o primeiro pouso lunar tripulado está previsto para ocorrer no Artemis 3, no ano de 2025.
#3: Falando em Órion e falando em Lua...
A @NASA_Orion faz nesta manhã (21/11) sua máxima aproximação com a Lua e realiza a primeira manobra que permitirá a inserção em sua Órbita Retrógrada Distante (DRO). O próximo acionamento de motores acontece na sexta (25/11) finalizando a inserção na órbita da Lua. #AstroMiniBR pic.twitter.com/GS7po9rVim
Orion também é o nome da espaçonave da NASA que foi construída para levar os humanos ainda mais longe na missão Artemis do que jamais foi feito nas missãos predecessoras em natureza, as famosas missões Apollo.
A espaçonave servirá como o veículo de exploração que levará a tripulação ao espaço, sustentando a tripulação durante a viagem espacial, possibilitando uma reentrada segura a partir de velocidades de retorno do espaço profundo. Além disso, o Orion conta com um sistema de capacidade para abortamento de emergência, em caso de intercorrências. Atualmente a espaçonave encontra-se no espaço entre a Terra e a Lua e foi lançado no novíssimo foguete de carga pesada da NASA, o Sistema de Lançamento Espacial (SLS).
#4: Anãs-brancas: uma classe de estrela comum no Universo
Anãs brancas são realmente brancas?
Vem conhecer um pouco algumas características dessa estrela ???? ??#AstroThreadBR #AstrominiBR pic.twitter.com/zlc6Bf5HeJ
Estrelas do tipo anã-branca são qualquer uma de uma classe de estrelas fracas que representam o ponto final da evolução de estrelas de massa intermediária e baixa. Elas são chamadas assim por causa da cor branca das primeiras dessa categoria que foram descobertas, caracterizadas por uma baixa luminosidade, uma massa da ordem da massa do Sol e um raio comparável ao da Terra.
Devido à sua grande massa e pequenas dimensões, essas estrelas são objetos densos e compactos com densidades médias próximas a 1.000.000 de vezes a da água. Ao contrário da maioria das outras estrelas que são suportadas contra sua própria gravitação pela pressão normal do gás, as estrelas anãs brancas são suportadas pela pressão de degeneração do gás de elétrons em seu interior que é o aumento da resistência exercida pelos elétrons que compõem o gás, como resultado da contração estelar. Quer saber mais? Expande o fio acima!
#5: O ciclo das manchas solares
o Sol tem aparecido por aí? aqui tem ficado nublado, mas isso não quer dizer que o Sol fica menos potente... ??
esse vídeo mostra o monitoramento de manchas solares através da medida de atividade magnética e imagens de ultravioleta e raios-X ??#AstroMiniBR
{c} Toriumi+20 pic.twitter.com/ztKmZvlQ2L
O vídeo mostra o monitoramento do ciclo de atividade solar em comprimentos de ondas distintos. Nele são monitoradas as manchas solares, vórtices de gás na superfície do Sol associados à forte atividade magnética local. As manchas parecem escuras apenas em contraste com a fotosfera ao redor, que são vários milhares de graus mais quentes.
Essas regiões podem ser várias vezes maiores que a Terra ou tão pequenos que tornam a observação telescópica difícil. Além disso, as manchas solares podem perdurar meses inteiros e apresentam um ciclo de tem um pico em cerca de 11 em 11 anos.
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