A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, na terça-feira (22), o uso temporário e emergencial de duas vacinas bivalentes contra covid-19 produzidas pela Pfizer. Os imunizantes foram desenvolvidos para reforçar a proteção contra a cepa original da doença, a variante ômicron e suas subvariantes.
Já aprovadas na União Europeia, nos Estados Unidos e em outros países, as versões atualizadas das vacinas contra a doença causada pelo novo coronavírus utilizam a mesma tecnologia com a qual foi desenvolvida a geração anterior. A técnica de RNA mensageiro induz o organismo a sintetizar uma proteína, estimulando o sistema imunológico.
Um dos novos imunizantes aprovados pelo órgão é a vacina Bivalente BA.1, que traz proteção contra a cepa original do SarS-CoV-2 e a subvariante ômicron BA.1. A outra é a Bivalente BA.4/BA.5, com proteção contra a subvariante ômicron BA.4/BA.5, além de defender o organismo da ação da variante original.
Comparação entre as vacinas monovalente e bivalente.Fonte: Anvisa/Divulgação
De acordo com a diretora da Anvisa, Meiruze Freitas, a vacina bivalente objetiva expandir a resposta imune específica à ômicron. No entanto, ela disse que as pessoas não devem atrasar a vacinação aguardando a disponibilidade das novas doses, uma vez que “todas as vacinas de reforço aprovadas ajudam a melhorar a proteção contra casos graves e morte por covid-19”.
Disponibilidade
Segundo a Anvisa, as vacinas bivalentes contra covid-19 são indicadas como dose de reforço para a população a partir de 12 anos. A aplicação deve ocorrer a partir de três meses depois da série primária ou reforço anterior.
Identificadas pela cor cinza na tampa do frasco, as novas doses da Pfizer devem chegar ao Brasil nas próximas semanas.
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