Publicado nesta semana, um texto na revista Nature explica como o Big Data está transformando o futebol. O campo agora também é da ciência.
Eis que a escalação para os campos não depende mais só do talento com a bola. Agora a ciência também tem papel de protagonismo nas escolhas.
Veja como a ciência pode ser usada para deixar o futebol ainda mais emocionante.
Câmeras, inteligência artificial e uma chuva de dados estão auxiliando os times a fazerem escolhas mais assertivas para as escalaçõesFonte: Shutterstock
Não é novidade que muitas ligas esportivas, como a do beisebol, já utilizam a análise de dados para pensar nas contratações de jogadores.
A análise das estatísticas de lançamentos, rebatidas, tempo de bola, entre outros dados, dão indicativos de como o jogador pode se sair em partidas importantes.
E toda essa ciência vai entrar em campo na Copa do Mundo no Catar, que tem início neste domingo (20).
Como a ciência vai ser usada na copa do mundo?
A ciência do futebol não é nada simples. Sendo um jogo dinâmico com diversas variáveis, os modelos matemáticos são intrincados e nem sempre tão descritíveis.
Desafios como desempenho individual, mesmo quando o jogador não está participando de uma jogada, é apenas um dos entraves para a coleta de dados.
Mas empresas, contando com profissionais como físicos, matemáticos, estatísticos e analistas de dados, têm composto o time de base para o melhor desempenho das delegações nas partidas.
Os dados coletados têm quatro principais funções: acompanhamento do desempenho da equipe, colaboração individual dos jogadores, geração de parâmetros para substituições, reposição de bola e afins, e simulação de disputas.
E mesmo o entrave da análise dos parâmetros do jogador "inativo" no campo, está sendo resolvido com o uso da inteligência artificial (IA).
Com a varredura proporcionada pela IA, muitas estratégias podem ser traçadas e utilizadas em campoFonte: Shutterstock
A IA faz a varredura dos dados de desempenho de cada jogador a partir de disputas gravadas, e com os dados os cientistas podem traçar alternativas para posicionamento, reposição de bola e as melhores chances de lance.
Com base em todos os dados coletados e estudos realizados por esses especialistas, o Brasil figura como segundo colocado na corrida pela taça, sendo a Bélgica, a primeira, invertendo as posições pelo ranking da FIFA.
Mas experiência da ciência é preditiva, mas não definitiva, já que uma série de fatores podem interferir, como, por exemplo, um tropeção em um momento crucial.
Que comecem os jogos e ciência e talento estejam em nosso favor!
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