A herpes é uma infecção que provoca feridas e lesões no corpo. Pode ser labial ou genital, a depender de qual região atingem. Mas existem mais diferenças entre elas do que a anatomia do paciente.
Atualmente, estima-se que mais da metade da população mundial conviva com o patógeno da doença, embora nem todos apresentem os sintomas. Apesar disso, esse é um problema de saúde muito pouco conhecido.
Pensando nisso, trouxemos um texto completo sobre o assunto. Continue a leitura e saiba mais sobre a herpes genital, seus sintomas e tratamentos.
A herpes é uma Infecção Sexualmente Transmitida (Fonte: Unplash/Womanizer Toys)Fonte: Unplash
O que é herpes genital e quais os sintomas?
Conhecida por atingir as mucosas genitais, sejam masculinas ou femininas, esse tipo de herpes é causado pelo vírus de mesmo nome do tipo 2, que recebe a sigla HSV-2. As lesões causadas pela infecção surgem como vesículas, bolhas e úlceras na superfície do corpo.
A doença é uma infecção sexualmente transmitida, ou seja, contraída durante o ato sexual desprotegido. Por ser muito contagiosa, o patógeno pode passar de uma pessoa a outra mesmo se não houver transmissão.
Os primeiros sintomas da doença aparecem de 10 a 15 dias após a relação. Normalmente causam desconforto e coceira, podendo levar também a dores e ardor no genital. A primeira ocorrência é quase sempre a mais séria.
Para prevenir a herpes, use camisinha (Fonte: Pexels/Pixabay)Fonte: Pexels
Pequenas feridas e bolhas e vermelhidão no local são os sinais mais claros da ação do vírus da herpes. Além disso, em alguns pacientes podem surgir ínguas na virilha. Em quadros graves causa:
- febre baixa;
- calafrios;
- dores de cabeça;
- mal-estar.
Qual é o melhor remédio para herpes genital?
A doença, infelizmente, não tem cura. Uma vez contraído, o vírus é capaz de se camuflar dentro do nosso organismo, evitando a ação do sistema imunológico. Quando está nessa situação, entretanto, os sintomas desaparecem.
Sempre à espreita de uma oportunidade, o HSV-2 volta a agir quando a nossa imunidade cai, seja pelo motivo que for, e as bolhas e úlceras voltam a aparecer. Mas essas ocorrências tendem a diminuir gradativamente com o tempo.
Ainda assim, na suspeita da doença é fundamental que o paciente procure um profissional. Em primeiro lugar, ele será capaz de dar o diagnóstico correto, já que a herpes genital pode ser confundida com outros tipos de infecção, algumas mais graves.
Em caso de suspeitas, o paciente deve buscar ajuda profissional (Fonte: Pexels/MART PRODUCTION)Fonte: Pexels
Depois, o médico especialista também pode recomendar pomadas e medicamentos antivirais que reduzem a coceira ou o ardor na região e que abreviam o período ativo da infecção, ajudando no combate ao vírus.
O tempo de tratamento, geralmente feito com aciclovir, famciclovir e valaciclovir, dependerá tanto do remédio quanto da sua dose, mas costuma levar em média de 7 a 10 dias. As pomadas antivirais não são recomendadas, já que a absorção pela mucosa desses princípios ativos é baixa.
Pacientes que sofrem alta recorrência dos casos, isto é, mais de 6 vezes ao ano, recebem prescrição para fazer tratamentos mais prolongados com os antivirais, que podem durar meses.
Como saber se é herpes ou não?
Nos casos de suspeita da doença, um médico especialista deve ser consultado. Como dito anteriormente, ele saberá avaliar o quadro do paciente e as circunstâncias da doença para avaliar o quadro clínico do paciente.
É possível que também sejam solicitados exames laboratoriais de sangue. Através deles são medidos os níveis de dois anticorpos, o IgM e IgC, relacionados com o combate a esse tipo de vírus, que revelam a sua presença ou ausência no corpo.
O vírus pode ser encontrado em exames de sangue (Fonte: Pexels/Karolina Grabowska)Fonte: Pexels
Também é importante ficar atento a alguns sinais da doença durante o tratamento. A diminuição da dor e cicatrização das feridas é um bom sinal de melhora da condição, que comprova o uso adequado dos remédios.
Por outro lado, inchaço e vermelhidão na região e o aparecimento de pus nas feridas são sinais de piora. Em alguns casos, a doença pode migrar para outras partes do corpo. Nesses casos o paciente deve ficar alerta e se adequar às recomendações médicas.
A herpes genital é uma IST, transmitida durante o sexo desprotegido. Por isso, a primeira medida que deve ser tomada é adotar o uso de camisinhas, que podem ser encontradas gratuitamente em qualquer posto de saúde.
Quando tratada, a herpes não causa infertilidade, como outras doenças, e nem outros problemas mais graves de saúde. Seguindo as recomendações médicas, o vírus não passa a ser mais do que um incômodo periódico com o qual é possível conviver.