Estresse e preocupações fazem parte da nossa vida, principalmente nos dias modernos. Mas para lidar com esse problema, a reposta pode estar dentro de nós mesmos.
Isso porque, a endorfina é uma substância produzida pelo nosso próprio corpo, sendo capaz de nos deixar mais felizes. Aliás, todos temos uma fábrica dessa molécula, e para começar a produção não há segredo: buscar uma vida ativa e com mais sorrisos!
Ficou interessado no assunto? Então, continue a leitura e saiba como funciona esse o composto químico capaz de promover a felicidade.
Com endorfinas, podemos aproveitar o melhor da vida (Fonte: Shutterstock)Fonte: Shutterstock
O que faz a endorfina?
A endorfina é um hormônio liberado pelo nosso corpo eficaz na hora de aliviar dores, reduzir o estresse e melhorar o bem-estar. Essa substância química é sintetizadas na glândula pituitária e no hipotálamos, duas regiões do cérebro.
Para estimular a sua produção, entretanto, é necessário certos estímulos. A maioria deles estão relacionados com atividades prazerosas e relaxantes, como exercícios, massagens, alimentação e até mesmo o sexo.
Existem mais de 20 tipos diferentes dessas moléculas no corpo humano, todas atuando como analgésicos naturais.
A endorfina é um analgésico natural, que ajuda no controle da dor (Fonte: Shutterstock)Fonte: Shutterstock
As dores avisam nossa central de controle de que algo não vai bem. Apesar disso, ela pode nos paralisar, principalmente em casos muito fortes.
Assim, as endorfinas atuam para moderar esse mecanismo. Ao bloquear as células nervosas que recebem os sinais da dor, elas mantém o corpo em funcionamento para sair da situação. É por isso que são fundamentais para nossa sobrevivência.
Outra função dessas moléculas é a de transmitir mensagens pelo corpo, já que atuam como neurotransmissores. Elas se ligam aos centros de recompensa do cérebro e viajam de um neurônio ao outro pelo sistema nervoso.
A substância também pode nos ajudar a enfrentar o estresse (Fonte: Shutterstock)Fonte: Shutterstock
Muitos estudos científicos já revelaram diversas funções do organismo que as endorfinas podem atuar e mostram que elas nos auxiliam de diversas formas. Podem, por exemplo, aliviar os sintomas de doenças como a depressão, estresse e ansiedade.
Poderosas, os efeitos também aumentam nossa confiança pessoal e podem melhorar a autoimagem e autoestima. Em grávidas, mostrou-se capaz de aliviar as dores dos partos. E de quebra ajuda a controlar o nosso peso.
Qual atividade física libera mais endorfina?
Comprovadamente, a melhor maneira de liberar endorfina é através do exercício físico. Quem já correu por longos períodos, principalmente ao ar livre, sabe do que se trata: uma sensação de bom-humor e muita disposição!
Esse sentimento é conhecido como "brisa de corredor", e é justamente consequência da liberação de um jorro da substância na nossa cabeça. Porém, essa não é a única forma de conseguir esse disparo de hormônios.
Através da natação, dança, uma caminhada leve ou praticamente qualquer outro atividade física é possível colher as benesses dessa substância química. Além disso, o sexo, a acupuntura, as massagens e as refeições também são conhecidas por liberar o "hormônio da felicidade".
Correr ajuda na liberação de endorfina (Fonte: Shutterstock)Fonte: Shutterstock
O hormônio também é liberado em momentos de prazer e relaxamente. Por isso, atividades como pintar, tocar um instrumento ou ouvir uma canção, meditar e até mesmo ficar a toa podem aumentar seus níveis no corpo.
Outra forma infalível de conseguir um disparo do composto químico no cérebro é rir e compartilhar momentos com pessoas queridas, como os amigos e a família.
O que causa a falta de endorfina?
Apesar da molécula ser produzida no cotidiano da maioria de nós, muitas pessoas podem ter deficiência dela. Isso pode ser consequência de diversas condições diferentes de saúde.
Essa falta da quantidade adequada significa, para muitas pessoas, a fonte de problemas como depressão e ansiedade. Além disso, ela pode gerar sintomas físicos, como dores em diferentes partes do corpo, levando até mesmo à fibromialgia.
Outros sintomas da falta de endorfina incluem o surgimento de vícios, a dificuldade de ter uma boa noite de sono e a tomada impulsiva de ações. Também pode levar o paciente à prática de automutilação ou, por outro lado, ao hábito de se exercitar demasiadamente.
Dessa maneira, encontrar formas naturais de estimular a produção dessas moléculas pode melhorar a qualidade de vida para todos nós. Aproveite para colocar em prática o que você gosta e ter uma rotina mais tranquila!
Em caso de baixa produção de endorfina, procure um médico. Ele é o profissional mais adequado para receitar medicamentos e/ou tratamentos, os quais irão auxiliar no processo.
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