Foi na década de 1990 que o especialista Daniel Goleman popularizou o termo com a publicação do seu best-seller “Inteligência Emocional: Por que pode ser mais importante do que o QI”.
Hoje se fala em inteligência emocional no trabalho, na rua, nas redes sociais e em casa. Mas, afinal, o que é isso? E porque ela é tão importante assim para nós? Saiba mais sobre ela a seguir.
O que é inteligência emocional?
A inteligência emocional nos ajuda com as relações sociais (Fonte: Shutterstock)Fonte: Shutterstock
A inteligência emocional não é nada mais do que a habilidade de lidarmos com os nossos sentimentos. Apesar de parecer simples, ela confere a capacidade de enfrentar diversas situações pelas quais podemos passar pela nossa vida.
Com ela, aprendemos a controlar nossa raiva momentânea, extravasar as angústias e buscar ajuda sempre que possível. Também significa que aprendemos a lidar com as outras pessoas, o que pode trazer benefícios para todos os tipos de relacionamentos – desde dos profissionais até os familiares ou amorosos.
Além disso, diversos estudos têm mostrado que pessoas com uma alta inteligência emocional consegue navegar melhor pelos mares da vida, e atingir seus objetivos pessoais. Ela promove saúde mental – assunto crescente no Brasil –, sucesso na carreira e até mesmo satisfação no trabalho e nos estudos.
Por que a inteligência emocional é importante?
Não importa se, a nível pessoal, somos sociáveis ou antissociais. Nós dependemos um dos outros para nossa sobrevivência e até mesmo para o nosso bem-estar. A espécie humana evoluiu dessa forma, e a interação entre as pessoas está nos genes.
E essas conexões são feitas justamente através dos nossos sentimentos, muitas vezes complexos. Para construirmos vínculos mais significativos e termos uma experiência de vida mais enriquecedora, é preciso saber gerenciá-los.
Autoconsciência, autorregulação, motivação, empatia e habilidades sociais são características que podem nos ajudar a superar obstáculos e a lidar melhor com nossas próprias emoções, assim como as dos outros.
O que fazer para desenvolver a inteligência emocional?
A inteligência emocional não é um dom: todos temos que aprendê-la. Alguns têm a oportunidade de desenvolvê-la logo durante a infância, e chegam à idade adulta com um arcabouço de experiências para se sair bem nas relações pessoais.
Outros acabam adquirindo essas mesmas habilidades mais tarde – e não há demérito algum nisso. Com a orientação certa, tudo pode ser aprendido. Além disso, a inteligência emocional não é uma disciplina na qual se chega ao fim.
Temos que estar sempre trabalhando e exercitando nossas emoções, especialmente porque as relações humanas estão constantemente mudando. As redes sociais, por exemplo, são uma nova maneira de se relacionar que pegou muita gente de surpresa e hoje é uma das principais fontes de depressão.
Algumas pessoas desenvolvem a inteligência emocional logo na infância (Fonte: Shutterstock)Fonte: Shutterstock
Quem quer melhorar seu contato com os outros e si mesmo, deve buscar ajuda profissional. Um psicólogo é o guia ideal para nos ajudar nas jornadas pessoais de autoconhecimento. Existem também práticas e hábitos que podem estimular a inteligência emocional no cotidiano.
Separar um horário do dia para pensar sobre suas emoções é um desses hábitos. Isso pode ser feito com um diário ou apenas refletindo. O importante é trabalharmos o nossa autoconsciência e pensarmos sobre as atitudes e sentimentos experimentados.
Outra prática muito recomendada é do ioga e mindfulness. Com essas técnicas, nos tornamos capazes de controlar as nossas reações de maneira eficaz. Assim podemos dimensionar as atitudes tomadas ao tamanho do problema, por exemplo.
Yoga e mindfulness podem ajudar no controle emocional (Fonte: Shutterstock)Fonte: Shutterstock
Para exercitar a motivação pessoal, uma boa pedida é comemorar as conquistas e vitórias, mesmo que sejam pequenas. Vale mais a pena ainda fazer isso com as pessoas que você gosta, ou aquelas que participaram do desafio com você.
A empatia muitas vezes pode parecer uma habilidade difícil, mas para melhorar a receita é uma só: ouvir mais. Nas conversas, perceba o quanto você fala – seja com o outro, seja consigo mesmo em pensamento – e tente diminuir esse tempo. Escute o seu interloucutor e imagine: o que você realmente faria se estivesse no lugar dele.
A inteligência emocional é uma habilidade importante, que precisamos trabalhar todos. Poderosa, ela pode nos ajudar a lidar com a vida profissional e pessoal. Em alguns casos, facilita a lidar com problemas como ansiedade ou depressão.
Por isso, é fundamental desenvolvê-la. Tire um tempo pra si mesmo, alimente-se bem e faça exercícios físicos. A vida é mais rica quando conseguimos manter a cabeça no lugar.
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