A NASA anunciou nesta quinta-feira (9) que vai passar a estudar "Fenômenos Aéreos Não Identificados" (UAPs, na sigla em inglês utilizada pelos militares americanos) – eventos no céu que não podem ser identificados como aeronaves ou fenômenos naturais conhecidos – de uma perspectiva científica.
Em linguagem mais popular, os UAPs também são conhecidos como Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs).
A agência enfatizou em seu comunicado, no entanto, que "não há evidências de que os UAPs sejam de origem extraterrestre".
Logo da NASA no Kennedy Space Center, no estado da Flórida, Estados UnidosFonte: Shutterstock
Segundo a NASA, o estudo se concentrará na identificação dos dados disponíveis, na melhor forma de coletar dados futuros e em como utilizá-los para avançar na compreensão científica dos UAPs, sob a alegação de que os fenômenos são de interesse tanto para a segurança nacional quanto para a segurança aérea.
A equipe de estudo será independente de outras agências e liderada pelo astrofísico David Spergel, presidente da Simons Foundation, em Nova York. Já Daniel Evans, vice-administrador de pesquisa na Diretoria de Missões Científicas da NASA, vai comandar a equipe.
A análise deve levar cerca de nove meses para ser concluída e deve definir a melhor forma de coletar novos dados e melhorar as observações de UAPs. Segundo Evans, todos os dados da NASA estarão disponíveis para o público.
O anúncio ocorre algumas semanas depois de uma rara e histórica audiência no Congresso norte-americano sobre avistamentos do que, segundo o Departamento de Defesa dos EUA, são Fenômenos Aéreos Não Identificados, ou Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs).
Um relatório divulgado em 2021 pelo diretor de inteligência nacional dos Estados Unidos catalogou mais de 140 objetos voadores que os funcionários da agência não conseguiram identificar.
No entanto, como a NASA deixou claro, os objetos podem ter origem simplesmente em uma tecnologia desconhecida de outro país - e não uma visita de outro planeta. Aguardemos.
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