Varíola de macacos: quase 100 casos já foram confirmados pela OMS

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No último sábado (21), a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que já foram confirmados 92 casos de varíola dos macacos em diferentes países desde que o vírus começou a se espalhar, além de 28 casos suspeitos. Inclusive, recentemente, um brasileiro foi o primeiro registrado com a doença na Alemanha, após realizar diversas viagens pela Europa.

Segundo as informações, a OMS identificou casos em 12 países não endêmicos, ou seja, onde a espécie do vírus é encontrada fora de sua área — é esperado que novos casos sejam registrados durante as próximas semanas. Por enquanto, nenhuma morte foi associada ao novo problema de saúde.

Segundo os dados da OMS, a maior parte dos casos foi encontrada em homens que se relacionam sexualmente com outros homens. Os pacientes relataram o problema principalmente em clínicas de saúde sexual e em atendimentos de emergência.

Países onde encontraram pacientes infectados e suspeitos Países onde foram encontrados pacientes infectados e suspeitos (Fonte: OMS)

“Os países endêmicos da varíola de macacos são: Benin, Camarões, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Gabão, Gana (identificado apenas em animais), Costa do Marfim, Libéria, Nigéria, República do Congo, Serra Leoa, e Sudão do Sul”, afirma a Organização Mundial de Saúde.

Varíola dos macacos

A varíola foi erradicada em 1980, contudo, a varíola de macacos é uma doença transmitida aos seres humanos a partir de animais, como esquilos, ratos, primatas, entre outros. Até então, a maioria dos casos relatados haviam sido encontrados em 11 países africanos, como um surto que aconteceu em 1996 na República Democrática do Congo. Em 2003, o primeiro surto da doença alcançou os Estados Unidos, mas desde 2018, diversos casos foram registrados em pacientes norte-americanos e europeus que viajaram para áreas endêmicas.

O problema do novo surto é que os pesquisadores não estão encontrando ligações entre os pacientes e a varíola de macacos, já que muitos deles não viajaram para as áreas endêmicas do vírus. Por isso, estão sendo realizadas investigações para determinar a provável fonte de infecção e, assim, limitar a disseminação.

Fontes

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