Todo sábado, o TecMundo e o #AstroMiniBR reúnem cinco curiosidades astronômicas relevantes e divertidas produzidas pelos colaboradores do perfil no Twitter para disseminar o conhecimento dessa ciência que é a mais antiga de todas!
#1: A lua de queijo do Sistema Solar
A LUA MAIS FEIA DO SISTEMA SOLAR
Io é uma das 4 luas galileanas de Júpiter.
Sua cor de queijo podre é proveniente do enxofre e rocha fundida de silicato. Essas perebas são vulcões gerados pela fricção dinâmica de Júpiter sobre a lua.#AstroMiniBR pic.twitter.com/n26uiHWKh1
A fama da Lua, o único satélite natural terrestre, ser feita de queijo certamente veio antes da humanidade ver fotos em alta resolução de Io, uma das maiores luas de Júpiter e umas das quatro descobertas por Galileu no início do século XVII.
Seu nome, como acontece com inúmeros planetas e luas do Sistema Solar, é uma referência a mitologia: Io era uma mortal transformada em vaca durante uma disputa entre o deus grego Zeus (Júpiter na mitologia romana) e sua esposa, Hera (Juno para os romanos). Io é o corpo celeste mais ativo do Sistema Solar: possui centenas de vulcões em sua superfície, alguns em erupção violentíssima cujo jato de lava atinge dezenas de quilômetros de altura.
Apenas ligeiramente maior do que a nossa Lua, Io é a terceira maior das luas de Júpiter e a quinta em distância do planeta. Io está presa em um “cabo de guerra” entre a poderosa atração da gravidade de Júpiter e os puxões menores dos seus vizinhos, mais precisamente, das duas luas vizinhas que orbitam mais longe de Júpiter, Europa e Ganímedes. Por conta desses puxões, a órbita de Io é altamente perturbada e assume um formato irregularmente elíptica. Por essa razão, suas distâncias de Júpiter variam muito, deixando-a sujeita a tremendas forças de maré.
#2: Um eclipse solar em Marte
Fobos, uma das luas de Marte, eclipsando o Sol é o vídeo mais lindo que você verá hoje!
Isso graças a @NASAPersevere#AstroMiniBR pic.twitter.com/rMetuuK0Zt
Como seres humanos, temos o privilégio de poder acompanhar eclipses solares desde a superfície da Terra. Mesmo aqueles que nunca viram um ao vivo, os registros desses eventos celestiais deslumbrantes em que a Lua impede que a luz do Sol atinja nosso planeta fazem parte de um acervo acessível a todos.
Mas seria a Terra o único mundo no Sistema Solar que experimenta esse fenômeno espetacular? A resposta é não. Eclipses solares totais também podem acontecer em outros planetas, porém, os eclipses solares totais só ocorrem naqueles que possuem luas grandes o suficiente para cobrir o disco solar da perspectiva do planeta e orbitar o planeta no mesmo plano que o Sol.
Esse não é o caso do planeta Marte: embora tenha duas luas, Fobos e Deimos, seus tamanhos relativos são pequenos para cobrirem o Sol inteiramente sob perspectiva, o que faz com que lá existam apenas eclipses solares parciais. Isso, contudo, não faz com que o evento seja menos impressionante! O registro acima mostra um eclipse parcial observado pelo rover Perseverance, atualmente na superfície de Marte!
#3: Quantos movimentos a Terra possui?
?? MOVIMENTO DA TERRA
Todo mundo conhece a rotação e a translação, mas e os outros movimentos?
A precessão é o movimento do eixo de rotação da Terra e seu ciclo é de aprox 26mil anos.
A nutação é uma oscilação desse mesmo eixo, e possui um ciclo de 18,6 anos.#AstroMiniBR pic.twitter.com/XdqdGFrohi
Segundo os conhecimentos de ciência básica, essa pergunta tem uma resposta simples: dois movimentos, a rotação e a translação. Porém, o fenômeno de movimento dos astros é mais complexo que isso e com a Terra não é diferente. Os movimentos que nosso planeta realiza podem ser categorizados em 4 movimentos principais e 10 secundários.
Os 4 movimentos principais são: rotação, translação e seus dois equivalentes com a Via Láctea. Os movimentos secundários são: movimento das marés, variação da excentricidade da órbita, deslocamento de periélio, precessão dos equinócios, nutação, obliquidade da eclíptica, movimento devido às perturbações planetárias, movimento helicoidal, movimento do centro de massa Terra-Lua e, por fim, o movimento em torno do centro de massa do Sistema Solar.
#4: O aniversário do Telescópio Espacial Hubble
Uma tradição do @HubbleTelescope é divulgar, na semana de seu aniversário, uma imagem produzida especialmente para causar grande impacto na audiência. E nesta semana, ao completar 32 anos, a imagem escolhida foi essa grandiosa dança de galáxias: HCG 40 #AstroMiniBR 1/2 pic.twitter.com/yvUX0NXFo0
O Telescópio Espacial Hubble (HST, da sigla em inglês) deixou a Terra para abrir as janelas do Universo para humanidade no dia 24 de abril de 1990. Todo ano, na semana próxima a essa data, a equipe responsável pelo telescópio divulga uma fotografia comemorativa, relembrando-nos também as maravilhas cósmicas que passamos a acompanhar através de suas lentes.
Na próxima semana, quando o HST completa 32 anos, a fotografia divulgada foi o grupo de galáxias interagentes acima, o HCG 40. Este pequeno grupo de galáxias inclui três galáxias espirais, uma galáxia elíptica e uma galáxia lenticular. Em cerca de um bilhão de anos, essas galáxias irão colidir e se fundir para formar uma galáxia elíptica gigante.
#5: Houston, temos um problema
O resgate da Apollo 13!
Há exatos 52 anos, uma explosão a bordo da espaçonave Odyssey deixou os astronautas da Apollo 13 - Fred Haise, Jack Swigert e Jim Lovell - presos no espaço por quatro dias a mais de 320.000 quilômetros da Terra! + (1/2)#AstroMiniBR
(c) NASA pic.twitter.com/2CLizQcmYx
A famosa missão da Apollo 13 foi a sétima parte tripulada do programa espacial Apollo da NASA e a terceira destinada a pousar na Lua desde a Apollo 11, que foi a primeira a completá-la.
A nave foi lançada do Centro Espacial Kennedy em 11 de abril de 1970, mas a missão de pouso foi abortada depois que um tanque de oxigênio no módulo de serviço falhou dois dias após a missão.
O acidente deu origem a uma corrida surpreendente para salvar a vida dos 3 astronautas estadunidense que se encontravam no espaço. Felizmente, a colaboração conjunta das mentes dos astronautas e de diversos engenheiros e cientistas em terra fizeram com que o retorno do módulo fosse bem sucedido e trouxesse todos com vida de volta à Terra.
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