Na última sexta-feira (8), enquanto aguardava a análise de sua admissão ao conselho de administração do Twitter, o CEO da Tesla, Elon Musk, usou a rede social para divulgar outra área onde pretende atuar com sua fábrica de carros elétricos: a de mineração de lítio. Para o bilionário, isso se faz necessário porque o preço do metal alcalino “atingiu níveis insanos”.
O tweet foi postado como resposta a uma publicação feita pelo World of Statistics no microblog, que mostra uma alta de 1.753% na valorização do preço da tonelada de lítio entre 2012 (US$ 4,45 mil) e os atuais US$ 78,03 mil (R$ 365,5 mil). Musk garante que “não há escassez do elemento em si, já que o lítio está em quase todos os lugares da Terra, mas o ritmo de extração e refino é lento”.
Price of lithium has gone to insane levels! Tesla might actually have to get into the mining & refining directly at scale, unless costs improve.
— Elon Musk (@elonmusk) April 8, 2022
There is no shortage of the element itself, as lithium is almost everywhere on Earth, but pace of extraction/refinement is slow.
O lítio continua imbatível
A preocupação de Musk é antiga. Há vários anos, pesquisadores têm desenvolvido baterias de íons de sódio, outro metal alcalino cuja disponibilidade na natureza é pelo menos 300 vezes superior à do lítio. No entanto, as baterias deste, mais leves, são imbatíveis quando considerada a densidade energética.
A ideia de minerar o próprio lítio também não é nova na Tesla. Em 2020, uma reportagem da revista Fortune citando “pessoas familiarizadas com o assunto” revelou que a empresa do Texas teria adquirido direitos de mineração de lítio no estado de Nevada, nos EUA. Segundo as fontes, a empresa de Elon Musk tomou a decisão, depois que uma tentativa de comprar a mineradora Cypress Development falhou.
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