Nesta semana, Júpiter, o maior planeta do sistema solar, atinge sua oposição ao Sol. O fenômeno ocorre quando um planeta do conjunto que orbita nosso astro-rei fica a 180 graus de distância dele, posicionando-se do lado diretamente oposto quando observamos o céu aqui da Terra — que fica exatamente no meio da oposição. Esse é o momento em que vemos Júpiter maior e mais brilhante daqui, a olho nu.
A NASA divulgou um mapa do céu para ajudar a observar o fenômeno em 22 de agostoFonte: NASA / JPL-Caltech.
Hoje, 20 de agosto, Júpiter se encontra em oposição. O fenômeno em si não é raro: acontece aproximadamente a cada 13 meses. No início do mês, em 3 de agosto, era Saturno quem estava em oposição. Este ano, essas oposições ocorrem no mesmo mês porque os dois planetas estão na mesma parte do céu, tendo se reunido para a grande conjunção que ocorrerá em dezembro de 2020.
Em 22 de agosto, os dois planetas serão unidos pela lua cheia azul — chamada assim porque é a terceira das quatro luas cheias da estação (infelizmente a cor será a mesma de sempre). As próximas luas cheias ocorrerão em 22 de agosto e 21 de setembro.
Júpiter nascerá ao pôr do sol, permanecerá visível a noite toda e se porá ao nascer do solFonte: Starry Night/Reprodução.
Júpiter será especialmente fácil de detectar neste ano, na oposição, porque está perto da lua cheia, de acordo com o site EarthSky. Procure por dois pontos brilhantes com alguns graus de diferença, ao longo do caminho dos planetas e luas em nosso céu.
Se você olhar para o sudeste, Júpiter está diretamente acima da lua no sábado, 21 de agosto. Procure Júpiter de frente para o sol — com você no meio. Se olhar no dia 22, verá também a famosa Blue Moon.
O melhor horário para observar o fenômeno é após o fim da tarde e início da noite. Mas será possível ver Júpiter até o amanhecer.
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