No dia 10 de agosto, um delivery partiu em direção à Estação Espacial Internacional (ISS) com uma entrega especial: um kit de pizzas e um bufê de queijo para sete astronautas. Na remessa, a décima-sexta já feita pela multinacional aeroespacial Northrop Grumman para a NASA, estão 3,7 mil quilos de alimentos, incluindo maçãs frescas, tomates e kiwis.
Impulsionada pelo foguete Antares da empresa, a carga foi recebida com alegria pela tripulação da ISS na quinta-feira (12), quando a astronauta Meghan McArthur capturou a nave Cygnus com o braço robótico da estação. Depois, o veículo espacial foi guiado até a porta de atracação do módulo Unity, onde foi fixado.
Um grande laboratório internacional
Entre os materiais que chegaram à ISS na última remessa, está um suporte de montagem para novas asas solares que serão lançadas no ano que vem, além de um material que simula poeira lunar, o chamado regolito, para criar itens a partir da impressora 3D da estação. O material serve para estudar a possibilidade de criar materiais de construção com recursos encontrados na Lua ou em Marte.
Desembarcaram também alguns itens curiosos, como um novo purificador de dióxido de carbono (CO2), projetado para demonstrar como remover o gás carbônico de uma espaçonave de maneira eficiente. Chegou também à ISS o Blob, uma espécie de slime para um experimento educacional francês, e o protótipo de um dispositivo para rastreamento de satélites com infravermelho.
Lar atual de três americanos, dois russos, um francês e um japonês, a ISS funciona, desde novembro de 2000, como um laboratório de observação colaborativo a 400 km de distância da Terra, orbitando o planeta a cada 90 minutos. Seu custo de US$ 100 bilhões foi bancado por um consórcio de vários países, inclusive o Brasil.
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