A chuva de meteoros Perseidas, que começou em julho, atingirá o seu auge na madrugada desta sexta-feira (13). O fenômeno, também conhecido como Lágrimas de São Lourenço, é um dos mais intensos e populares do tipo e poderá ser visto a olho nu em todo o planeta.
Por conta da baixa luminosidade da Lua no início da fase crescente até mesmo os menores meteoros poderão ser visualizados. Especialistas afirmam que até 100 estrelas cadentes podem ser vistas por hora.
Dicas para ver as estrelas cadentes
Chuva de meteoros Perseidas na República Tcheca https://t.co/pgQQtRBwiS pic.twitter.com/xvE61qt8vC
— Astronomia USP Brasil (@AstroUSP) August 12, 2021
Na chuva Perseidas, não há uma região específica do céu para olhar, mas as estrelas cadentes podem ser melhor observadas em locais escuros, longe da poluição luminosa e com o horizonte livre.
Quanto mais próximo da linha do Equador, melhor a visualização. No Brasil, os admiradores de astronomia das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste poderão apreciar mais o espetáculo, porém ele também poderá ser visto no Sul e no Sudeste. O melhor horário para observação é entre as 3h e antes do nascimento do sol.
Em território brasileiro, o fenômeno não será visível apenas no Rio Grande do Sul. Contudo, os gaúchos poderão acompanhar as estrelas cadentes pela transmissão da Nasa em seus canais oficiais.
Como funciona a chuva de meteoros?
Meteoros poderão ser vistos até próximo do nascer do Sol. (Fonte: Pxhere/Reprodução)Fonte: Pxhere/Reprodução
A chuva de meteoros é formada por detritos deixados pelos asteroides e cometas em sua órbita no espaço. Quando a Terra cruza pelos pequenos fragmentos de rocha e poeira, os objetos entram na atmosfera a uma velocidade aproximada de 250 mil km/h. Por conta do atrito com o ar, os corpos celestes queimam-se, deixando um rastro de luz no céu.
Os fenômenos se repetem anualmente. A Perseidas acontece entre julho e agosto, quando o planeta passa pela órbita do cometa Swift-Tutle, que se aproxima do Sol a cada 133 anos. Seu nome faz referência à constelação de Perseu, pois as estrelas cadentes irradiam da direção desta constelação.
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