Na noite de quarta-feira (28), o veterano foguete SpaceX Falcon 9 decolou do Complexo de Lançamento Espacial 40, em Cabo Canaveral nos EUA, para lançar um novo lote de 60 satélites da plataforma de internet Starlink na órbita terrestre, pousando depois no mar para encerrar sua missão.
Durante a transmissão do lançamento, a engenheira da SpaceX Jessie Anderson comemorou o feito como a “nossa 81ª recuperação de um foguete de classe orbital”. O primeiro estágio do foguete também retornou nove minutos depois, pousando na nave drone da SpaceX “Just Read the Instructions” (Basta Ler as Instruções), completando o seu sétimo pouso com êxito.
Com o lançamento de ontem, o décimo segundo deste ano, a SpaceX dá sequência à série dos chamados lançamentos rápidos, estabelecida no ano passado para superar a sua constelação de internet, prevista inicialmente para 1.440 satélites de banda larga, mas que pode chegar a dezenas de milhares, já que a empresa tem autorização para lançar até 30 mil deles.
Reutilização rápida
O impulsionador utilizado no lançamento desta quarta-feira, o B1060 é um dos boosters já aprovados em voos da frota da SpaceX. Ao completar com sucesso o seu sétimo lançamento seguido de pouso, ele se torna um importante instrumento da empresa aeroespacial para levar seus foguetes Falcon 9 ao limite.
O próprio dono da SpaceX, Elon Musk, afirmou aos repórteres, durante a estreia do Falcon 9 atualizado em 2018, que a empresa esperava que cada foguete de dois estágios desse tipo pudesse voar com poucas reformas entre os voos, e pudesse chegar a até 100 decolagens antes de se aposentar.
Até agora os foguetes não têm decepcionado. O evento de ontem foi o 115º voo geral de Falcon 9 e o 61º lançamento de um propulsor usado recondicionado. Agora Musk admite já não haver um limite rígido para o número de voos que qualquer Falcon 9 possa fazer.
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