A possibilidade de que empresas privadas pudessem comprar vacinas para imunizar seus funcionários contra a covid-19 foi negada pelo governo federal nesta quarta-feira (13), durante uma reunião entre ministros e empresários, conforme informado pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, em entrevista para a rádio CBN.
Na reunião, que contou com a participação do ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto, do ministro das Comunicações, Fábio Faria, e do secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, a proposta de que uma empresa com 100 mil funcionários pudesse ir ao mercado comprar a vacina e vacinar seus funcionários foi descartada.
A reunião com os ministros foi organizada pelo Conselho Superior Diálogo pelo Brasil da Fiesp (Fonte: Ayrton Vignola/Fiesp/Reprodução)Fonte: Ayrton Vignola/Fiesp
O recado passado pelo governo é que a campanha de vacinação no país será inteiramente centralizada pelo Ministério da Saúde, segundo Skaf. Apesar da proibição, os empresários revelaram-se “mais tranquilos” em relação tanto ao início quanto ao ritmo da campanha nacional de vacinação.
O empresário garantiu que a impressão de inoperância e estagnação em relação ao processo de vacinação não se confirmaram. Para ele, de acordo com as informações apresentadas na reunião com os ministros, “está tudo preparado”. E concluiu: “O que falta é só a vacina”.
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