A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Rio de Janeiro solicitou hoje (8) à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorização para uso emergencial de 2 milhões de doses prontas da vacina contra a covid-19 do consórcio Oxford/AstraZeneca que serão importadas da Índia. Pela manhã, o Instituto Butantan, de São Paulo, já havia feito um pedido emergencial para uso da vacina CoronaVac.
O uso emergencial possibilita que a vacinação tenha início em grupos de risco como idosos, indígenas e profissionais de saúde. Da mesma forma que estabelecido para a CoronaVac, a Anvisa estima que a análise deve ocorrer dentro de 10 dias corridos. A Fiocruz explicou que o pedido para registro definitivo do imunizante, que permita a vacinação em massa, deverá ser feito até o dia 15 de janeiro.
O pedido feito pela Fiocruz, que conduz os estudos da vacina desenvolvida pela AstraZeneca, visa especificamente o uso de 2 milhões de doses produzidas no laboratório Serum, sediado na Índia e um dos fabricantes autorizados da farmacêutica anglo-sueca naquele país.
Os procedimentos da Anvisa
Foto: Reuters/ReproduçãoFonte: Reuters
Em nota, a Anvisa informou que já deu início à triagem da documentação presente na solicitação do laboratório e na proposta de uso emergencial. A agência também explicou que as primeiras 24h são utilizadas para fazer uma triagem do processo e checar se os documentos necessários estão disponíveis.
Se houver algum documento ou informação faltando, a Anvisa poderá solicitar esclarecimentos adicionais ao laboratório e a contagem do prazo de 10 dias será interrompida. Na análise, serão utilizadas as informações já analisadas pela agência por meio do processo de Submissão Contínua, específico para vacinas da covid-19.
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