Um dos destaques do calendário astronômico de outubro, a chuva de meteoros Orionídeas, deverá ter o seu pico na próxima quarta-feira (21), promovendo um belo espetáculo no céu. O fenômeno pode ser visto a olho nu no Brasil, desde que as condições climáticas permitam.
Considerada pela American Meteor Society como uma chuva de meteoros de “média intensidade”, a Orionídeas ocorre, neste ano, entre os dias 2 de outubro e 7 de novembro. Neste período, a Terra cruza o caminho dos resíduos do cometa Halley, cuja passagem mais recente pelo nosso planeta foi em 1986.
Viajando a uma velocidade de 238 mil km/h e apresentando medidas diferentes (alguns são similares a grãos de areia, enquanto outros chegam ao tamanho de uma mão), esses pequenos pedaços do cometa surgem no céu, aparecendo na região da constelação de Órion (daí vem o nome do evento).
A observação dos bólidos só é possível se o céu estiver limpo.Fonte: Unsplash
Ao entrar em atrito com a atmosfera terrestre, os restos da rocha espacial ficam incandescentes e se queimam, tornando-se visíveis para quem está no solo. Normalmente, essa chuva produz de 10 a 20 meteoros por hora, mas em anos excepcionais é possível visualizar até 75 bólidos cruzando o céu a cada 60 minutos.
Como observar Orionídeas?
Para ver a chuva de meteoros Orionídeas em 2020, a principal dica é observá-la entre a noite do dia 20 de outubro e a madrugada do dia 21, quando está previsto o pico do fenômeno.
Você deve olhar para o céu na direção leste, mesma região das “Três Marias”, estrelas integrantes do cinturão, a partir das 23h. A visualização dos bólidos é melhor com o céu bem escuro, na madrugada, e em locais distantes da poluição luminosa.
Não é preciso usar telescópio ou binóculo, mas o celular pode ajudar na observação, com os apps Google Sky Map, Star Chart e Stellarium facilitando a localização de Órion.
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