A vacinação em massa é responsável por evitar pelo menos 4 mortes por minuto no mundo inteiro, além de gerar uma economia de R$ 250 milhões por dia, segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) e pesquisadores.
Em um ano, as vacinas evitam entre 2 a 3 milhões de mortes e, segundo a organização, esse número poderia chegar a 4,5 milhões, caso sua aplicação fosse ampliada. Esses números, segundo a Universidade de Oxford, no Reino Unido, ainda são cautelosos.
Sobre a varíola, por exemplo, a instituição afirma que "estimativas razoáveis apontam cerca de 5 milhões de vidas por ano, o que significa que, de 1980 a 2018, foram salvas entre 150 milhões e 200 milhões de vidas".
Impactos das vacinas no Brasil
Através das campanhas de vacinação, o Brasil conseguiu controlar ou eliminar doenças como difteria, rotavírus, sarampo, coqueluche, poliomielite, pneumonia, diarreia, rubéola e tétano.
Entre 2007 e 2010, por exemplo, a imunização contra o rotavírus evitou a morte de 1.411 crianças de até cinco anos por diarreia infecciosa, segundo cálculos do epidemiologista Ernesto Renoiner, da Universidade de Brasília (UnB).
Outro estudo revela que 5,5 mil crianças morreram em 1980 por cinco doenças que poderiam ter sido controladas com a vacina. Após campanhas de imunização, esse número despencou para 277 em 2000. O sarampo apresentou resultados ainda mais impressionantes: em 1990, foram registrados 46 mil casos e, dois anos depois, apenas 3 mil.
Economia das vacinas no mundo
As vacinas não apenas salvam vidas: elas geram grandes economias para os países. Em 2017, um grupo de pesquisadores constatou que apenas dez vacinas poupam R$ 250 milhões, evitando gastos com medicamentos, internação, transporte e perda de produtividade.
Os Estados Unidos observaram tais efeitos na prática, quando em 1995, a varicela entrou para seu calendário de imunização. Em apenas 5 anos, os custos totais com a doença passaram de US$ 85 milhões para US$ 22 milhões.
Fontes
Categorias