A Universidade de Stanford está estudando se dispositivos de monitoramento como Apple Watch são capazes de identificar sinais de covid-19 por meio do eletrocardiograma (ECG) e da frequência respiratória do usuário. Para tanto, os pesquisadores responsáveis pelo projeto, intitulado Wearables Data Study, estão procurando voluntários.
“Nós estamos tentando descobrir se informações de dispositivos de monitoramento como Fitbit e Apple Watch podem ser utilizados para monitorar doenças infecciosas como covid-19. Nós esperamos que esta tecnologia identifique a doença mesmo antes do início dos sintomas.”
Para participar do estudo, é necessário se encaixar em uma das três categorias abaixo:
Ter sido diagnosticado com covid-19 ou ser considerado um caso suspeito;
Ter sido exposto a alguém que tem covid-19 ou que é considerado um caso suspeito;
Possuir alto risco de contaminação, como agentes da saúde ou funcionários de mercados ou farmácias.
Caso tenha se enquadrado em um dos casos acima, será preciso concordar com algumas condições para colaborar com o projeto: utilizar seu dispositivo continuamente, baixar o aplicativo do projeto, preencher um pequeno formulário de sintomas diariamente (que dura entre 1 e 2 minutos, segundo os pesquisadores). O programa também irá recolher dados como batimentos cardíacos, temperatura corporal, níveis de oxigênio no sangue, dentre outros. Para participar, se inscreva aqui.
Este estudo será realizado por dois anos, mas os pesquisadores esperam que esta primeira fase seja realizada em apenas algumas semanas. Depois que o Wearables Data Study atingir o número necessário de voluntários e coletar seus dados, será iniciada a segunda fase. Nesta etapa, todos os voluntários terão acesso a painéis de controle pessoais que irão avisar quando eles estiverem ficando doentes.
“Existem 30 milhões de usuários ativos da Fitbit e milhões da Apple Watch. Estamos falando de dezenas de milhões de pessoas, todas com esses relógios inteligentes que podem ajudar a combater doenças infecciosas como a covid-19", afirmou um dos pesquisadores do projeto, Michael Snyder. Vale destacar que o estudo aceita usuários de diversos dispositivos de monitoramento, não só os citados anteriormente.
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