Oxímetro de smartwatch não é tão confiável quanto o de dedo

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Desde o início da pandemia do novo coronavírus, alguns produtos ficaram em alta, seja por ajudar a detectar a doença ou supostamente curá-la. O mais novo integrante deste grupo é o oxímetro de dedo, um pequeno dispositivo para medir a concentração de oxigênio no sangue e também os batimentos cardíacos.

O equipamento utiliza LEDs que emitem luz vermelha e luz infravermelha para verificar a saturação de oxigênio no sangue. Essa informação pode ajudar a detectar pneumonia associada ao coronavírus, nos estágios iniciais da doença, mesmo que ainda não haja sintomas.

Com a grande procura pelo produto, na tentativa de prevenir a covid-19, o preço do aparelho subiu nas últimas semanas, ficando entre R$ 100 e R$ 200, em média.

O oxímetro de dedo é mais preciso na mediçãoO oxímetro de dedo é mais preciso na mediçãoFonte:  Pixabay 

Além disso, muitas pessoas têm utilizado funções presentes nos relógios e pulseiras inteligentes para fazer a medição do nível de oxigênio no sangue. Mas será que estes recursos alternativos funcionam e têm a mesma precisão oferecida pelo aparelho convencional?

Sensores dos wearables têm objetivos diferentes

Em geral, o oxímetro dos smartwaches aparece sob o nome de sensor de SpO2. Ao contrário da versão convencional do dispositivo, onde a medição acontece pelas pontas dos dedos, nos wearables a verificação ocorre na região superior do pulso, que não é a ideal.

Outro detalhe é que os sensores de medição de oxigênio no sangue dos relógios normalmente são destinados a medir estes dados durante atividades físicas e nas fases do sono. Modelos como Huawei Watch GT 2 e FitBit Charge 4 trazem esta função, não encontrada no Galaxy Watch e no Apple Watch.

Alguns apps de celular também prometem fazer a leitura, utilizando a câmera e o flash. No entanto, pesquisas sugerem que esse tipo de tecnologia é muito questionável.

Vale ressaltar que mesmo o oxímetro de dedo não deve ser usado como teste para identificar o coronavírus. A melhor alternativa é procurar um profissional de saúde e fazer o teste convencional.

Fontes

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