Similar as cenas de filmes apocalípticos, os jornais chineses divulgaram vídeos das ações para conter a epidemia do coronavírus na cidade de Wuhan. As imagens mostram o trabalho de desinfecção no epicentro do surto que se espalhou pelo mundo.
Caminhões, carros e técnicos borrifam enormes nuvens de spray desinfetante em ruas completamente vazias. Segundo as informações do Business Insider, o material utilizado pelo governo chinês é uma solução de água sanitária e água de baixa concentração.
Full-front disinfection work has started in #Wuhan, an effort to contain the spread of #coronavirus pic.twitter.com/E3Vg8XcHTP
— People's Daily, China (@PDChina) February 10, 2020
O site americano também revela que a desinfecção em Wuhan é uma medida para impedir que o vírus se espalhe pelo ar. Por outro lado, especialistas acreditam que a limpeza de superfícies em hospitais e mercados pode ser um método mais interessante e efetivo.
De acordo com as notícias mais recentes, além de Wuhan, a China colocou mais regiões em quarentena com a intenção de conter o coronavírus. Com isso, cerca de 50 milhões de habitantes chineses estão impedidos de sair de casa.
Wuhan, the epicenter of the #coronavirus outbreak, began a city-wide sterilization campaign. Chinese netizens hail the move, hoping it will lead the city back to safety. pic.twitter.com/yzsCwO9WvM
— Global Times (@globaltimesnews) February 5, 2020
Preocupação internacional
Conforme aponta o painel sobre o coronavírus no site John Hopkins, mais de 43 mil casos foram confirmados ao redor do mundo. Por enquanto, grande parte estão concentrados em países asiáticos. Enquanto isso, mais de mil pessoas já foram vítimas do vírus mortal.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que está trabalhando para fortalecer a capacidade global de diagnóstico do vírus. O órgão revelou que os esforços para conter a epidemia dependem da capacidade de detectar rapidamente o agente causador da doença.
Desta forma, a OMS afirmou ter criado uma rede internacional de laboratórios especializados e de referência que vão colaborar com outros centros de análises clinicas de países individuais. Além disso, o órgão vai enviar 250 mil kits de testes para 159 laboratórios ao redor do mundo com a intenção de acelerar o diagnóstico da doença.
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