A Índia lançou, nesta manhã, o seu primeiro módulo lunar que deve descer até a superfície do astro. Parte da missão Chandrayaan-2, a espaçonave deve passar o próximo mês na órbita da Lua e depois, em setembro, aterrissar a fim de fazer estudos sobre o polo sul lunar.
A missão é uma continuação da Chandrayaan-1, que em 2008 colocou uma espaçonave na órbita lunar e enviou uma sonda para a Lua, esta trouxe confirmações a cerca da existência de gelo e água no polo sul do astro.
Se a missão for bem sucedida e a Índia pousar sua espaçonave na superfície da Lua, ela fará parte de um seleto grupo de países composto por EUA, Rússia e China que conseguiram o feito.
(Fonte: ISRO/Divulgação)
Missão
A Chandrayaan-2 irá passar um dia lunar na superfície do astro — o que representa 14 dias na Terra. O objetivo é pesquisar mais sobre o polo sul da Lua e descobrir quanto de água região abriga. Para isso, o veículo lunar pode viajar até 500 metros de distância de seu local de pouso.
Quando chegar a noite lunar, o veículo deve voltar a órbita e permanecer lá por até mais um ano — a noite na lua dura cerca de duas semanas e registra temperaturas de -130 ºC, frio que poderia ser prejudicial para tecnologia do foguete.
(Fonte: ISRO/Divulgação)
Com o plano da NASA de levar seres humanos de novo à Lua até 2022, a missão se torna ainda mais importante como meio de mapeamento.
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