Recentemente, dois figurões bastante importantes do mundo da tecnologia trocaram farpas sobre o assunto do momento no setor: a inteligência artificial. No debate feito tanto através de postagens quanto vídeos na internet, Mark Zuckerberg e Elon Musk deixaram claro suas posições opostas em relação ao tema. O primeiro acredita em um futuro otimista para a IA, enquanto o segundo não esconde sua visão negativa sobre o assunto.
Listamos abaixo alguns exemplos que dão um gostinho do poderio atual dos computadores inteligentes
A pergunta que não quer calar, no entanto, é: será que realmente está na hora de se preocupar com o impacto que uma tecnologia dessas pode ter – para o bem e para o mal – nos seres humanos? Para responder a isso, achamos que pode ser uma boa ideia analisar o potencial da IA através do que ela já é capaz de fazer.
Com isso em mente, listamos abaixo alguns exemplos que dão um gostinho do poderio atual dos computadores inteligentes. Confira o material e tente não se assustar caso eles estejam além do que você considera ficção científica:
1) Avaliar restaurantes
Hoje em dia, muitos estabelecimentos dependem de suas resenhas em plataformas da internet, como o Google Maps, o TripAdvisor ou o Facebook, para que sua reputação traga mais clientes. Pois agora existe uma inteligência artificial capaz de escrever avaliações em restaurantes, lanchonetes e outros locais.
Os textos são impressionantemente bem escritos, porém, são obviamente falsos. Isso é feito por donos desses comércios para inflar a quantidade de reviews sobre o estabelecimento nessas plataformas e atrair mais clientes, o que é uma prática um pouco desonesta. Leia mais.
2) Escrever livros
A literatura é uma das mais belas artes que o ser humano produz e que atinge muitas pessoas e encanta a maioria delas. Mas e se os robôs começassem a escrever livros por aí? Cansado de esperar pela continuação da série de livros “As Crônicas de Gelo e Fogo”, de onde saiu a série “Game of Thrones”, o engenheiro de software Zack Thoutt resolveu desenvolver uma IA para escrever o sexto livro. O resultado é surpreendente! Leia mais.
3) Editar vídeos esportivos
Edições em vídeo de partidas esportivas são bastante chatas de se fazer e não necessariamente é uma atividade que carregue uma personalidade própria, sendo mais um trabalho mecânico mesmo. Por isso, nada melhor do que colocar um computador com inteligência artificial para realizar a ingrata tarefa, mais especificamente o sistema Watson, da IBM, que tem treinado com partidas de tênis do US Open. Leia mais.
4) Compor músicas
A artista Taryn Southern resolver criar um álbum inteiro usando softwares de inteligência artificial para compor suas músicas após ter brincado de fazer canções dessa maneira e ter gostado do resultado. Chamado “I AM AI”, seu álbum vai ser o primeiro a ser produzido completamente por IA. Provavelmente, o pioneiro de muitos. Leia mais.
5) Identificar tatuagens
Não é uma tarefa simples reconhecer estilos de desenho, pintura, escolas artísticas e outras características em obras de arte. Porém, um software de inteligência artificial consegue reconhecer – com uma precisão impressionante – estilos de tatuagem, analisando apenas uma imagem da obra. Ele vai dizer com porcentagens de certeza se a tattoo é do tipo aquarela, blackwork, oldschool entre outras. Leia mais.
6) Criar itens de moda
A Amazon pode, em algum tempo, tomar o lugar das grandes marcas de moda com sua tecnologia de inteligência artificial chamada Generative Adversarial Network (Rede Adversária Generativa em português), que é capaz de desenhar objetos fashion apenas observando amostras de um estilo específico, buscando as próximas tendências da moda. Leia mais.
7) Reconhecer vozes com perfeição
O reconhecimento de voz já é uma tecnologia bastante antiga, o que não significa que ela ainda não precisasse melhorar bastante para funcionar com maior precisão. Aparentemente, chegamos enfim a um ponto onde esse recurso consegue ser igual ou melhor do que a identificação que nós, seres humanos, fazemos de palavras faladas – pelo menos de maneira literal. Leia mais.
8) Saber se você está mentindo
Ok, essa é um pouco assustadora, mas o recurso está sendo desenvolvido pela Silver Logic Labs e consegue desvendar se alguém está ou não mentindo apenas olhando para a imagem de seu rosto e analisando características que indicam o estado emocional da pessoa. Se você pensou em algo parecido com o filme “Minority Report” ou similar, você não está tão errado assim. Leia mais.
9) Pilotar planadores
Uma equipe da Microsoft Research tem trabalhado no desenvolvimento de um sistema de inteligência artificial que é capaz de manter planadores o máximo de tempo possível no ar, analisando as correntes de ar para que a aeronave sempre tenha aquele ventinho providencial para fazê-lo voar sem gastar combustível desnecessariamente. Aliando isso à produção de energia solar ou eólica, esses aviões poderiam ficar planando no ar quase que para sempre. Leia mais.
10) Desenhar mangá
Pesquisadores de duas universidades chinesas e duas norte-americanas criaram um sistema que usa inteligência artificial para gerar desenhos no melhor estilo mangá sem nenhuma ajuda humana. Usando uma interface simples que permite a definição de certos traços básicos, a plataforma cria personagens únicos de desenho japonês com um alto nível de perfeição. Leia mais.
11) Tirar um cochilo
Para que seu sistema de inteligência artificial tenha um método de aprendizado um pouco mais próximo dos humanos, a Google ensinou sua plataforma de IA a tirar cochilos. Exatamente: o DeepMind, o projeto de cognição artificial da empresa, vai dormir para que possa aprender mais em seus sonhos e conseguir até solucionar problemas que não foi capaz de fazer enquanto acordado, mais ou menos como nós fazemos. Leia mais.
12) Saber se você está sonhando
O sistema de monitoramento de sono criado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) identifica as ondas de rádio que uma pessoa emite durante o sono e é capaz de saber se ela está sonhando ou não de acordo com as atividades cerebrais. A ideia é tratar de diversas doenças do sono que podem acometer o ser humano, mas não deixa de ser um pouco assustador saber que tem uma IA praticamente lendo a sua mente enquanto você dorme. Leia mais.
13) Correr e jogar futebol
Com o curioso nome de DeepLoco, o programa de computador criado nos Estados Unidos por uma equipe da Universidade da Colúmbia Britânica é capaz de desenvolver habilidades por conta própria e, se mostrando um grande fã do esporte bretão, ele aprendeu sozinho a jogar futebol (na verdade, conduzir uma bola, o que já é melhor do que muitos jogadores por aí) e correr. Leia mais.
14) Criar uma linguagem própria
A inteligência artificial do Facebook deixou seus desenvolvedores um pouco preocupados após ter criado uma linguagem própria para se comunicar de uma maneira que considerou mais prática do que conforme foi programada. Driblando alguns “obstáculos” do idioma que deveria usar, o sistema acabou sendo desativado pela empresa. Leia mais.
15) Sonhar
Um acontecimento que já ficou bem conhecido na internet foi o fato da inteligência artificial da Google ter começado a sonhar e, mais interessante ainda, foram as imagens bizarras geradas nesses sonhos digitais. A plataforma pegava conceitos prontos fornecidos a ela e geravam essas imagens a partir dessas informações, criando cenários dignos de artistas abstratos ou de pesadelos assustadores. Leia mais.
16) Advogar
Criado pelo programador Joshua Browder, o bot DoNotPay usa inteligência artificial para servir como advogado para as pessoas. Na verdade, o chatbot tira dúvidas sobre direito e processos e consegue ajudar seus usuários a compreender melhor o funcionamento das leis. Especializado em legislação de trânsito, o DoNotPay já venceu mais 160 mil contestações de multas por estacionamento proibido. Leia mais.
17) Pilotar aviões de guerra
Uma inteligência artificial no comando de aviões de combate não apenas foi capaz de manejar as aeronaves com maestria como também conseguiu superar todos os pilotos humanos em voos de teste. O sistema de IA, chamado ALPHA, comandou caças virtuais em simuladores de última geração, os mesmos usados no treinamento de pilotos da aeronáutica norte-americana, e venceu a disputa contra oficiais experientes mesmo com desvantagens colocadas pelos programadores. Leia mais.
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