John Lennon, The Eagles, Chris Cornell e Pharrell Williams: o que esses artistas têm em comum? Um empresário, Irving Azoff, fundador da Global Music Rights (GMR). Uma empresa, que resolveu entrar em guerra com o YouTube. O chefão quer que o serviço retire músicas de 42 de seus clientes — que representam cerca de 20 mil obras com direitos autorais — de sua plataforma, o que inclui o novo streaming Music Key.
O site da Nasdaq informou que Howard King, um advogado da GMR, enviou, em 14 de novembro, duas cartas ao conselho geral do YouTube pedindo (para não dizer impondo) que a companhia pare imediatamente de reproduzir cerca de 20 mil músicas de artistas que pertencem à GMR.
Na segunda-feira (17), vendo que as solicitações da GMR foram ignoradas, o advogado enviou outra carta: “Desafiando nossas exigências, parece que o YouTube continua transmitindo vídeos contendo as músicas controladas pela GRM, e cada transmissão constitui uma violação intencional de direitos autorais”.
Xingou muito no Twitter
1/3 YouTube knows it lacks any license from GMR and refuses to prove the basis for any other rights to perform GMR writers’ songs.
— Irving Azoff (@irvingazoff) 19 novembro 2014
2/3 YouTube's knowledge and direct financial involvement makes them serial and willful copyright infringers.
— Irving Azoff (@irvingazoff) 19 novembro 2014
3/3 YouTube will get no protection from any claimed legal “safe harbors.”
— Irving Azoff (@irvingazoff) 19 novembro 2014
Além de enviar cartas, Irving Azoff resolveu usar sua conta no Twitter para, vamos dizer, desabafar sobre o YouTube. Segundo o site da Nasdaq, Azoff começou o grupo de direitos (GMR) em grande parte por causa da frustração com o serviço de streaming, que, de acordo com ele, está envolvido na maior parte da ‘exploração’ da música, oferecendo apenas uma pequena parcela da receita da indústria musical.
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