Recentemente, grandes consultorias, como Gartner e IDC, revelaram que o primeiro trimestre de 2016 teve o menor número de envios de PCs para lojas desde 2007 – saiba mais clicando aqui. Agora, analistas informam que a receita que o Windows gera para a Microsoft também deve sofrer quedas neste ano por conta da redução das vendas de computadores e da lentidão na adoção da versão mais recente do sistema operacional pelo mercado corporativo.
A expectativa é que o faturamento do Windows diminua 7,5%, chegando a US$ 12,5 bilhões em moeda corrente. Como a maior parte dos upgrades para o Windows 10 foram feitos gratuitamente por consumidores, a lentidão da adesão das empresas à plataforma afetou os números. A Gartner foi uma das consultorias a reduzir suas previsões para o sistema operacional, justamente porque somente os clientes corporativos precisam pagar.
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Relatos atuais indicam que a maioria dos negócios não pretendem liberar atualizações para o Windows 10 até 2017 ou que decidiram adiar a adoção da plataforma até que observem “melhores condições comerciais”. Além disso, o número de computadores dentro dos escritórios está diminuindo, o que faz as empresas gastarem menos com PCs.
De olho no horizonte
A situação não é desesperadora, já que analistas da indústria preveem aumentos significativos de receita no ano que vem, quando a maioria das firmas começará a adotar o Windows 10. Espera-se que migrações de companhias inteiras aconteçam em 2019, o que melhora ainda mais o panorama.
“Ao longo dos próximos anos, um bom número de empreendimentos vai tomar esse tipo de atitude, já que muitos verão isso como seu último upgrade [de sistema operacional] antes de irem totalmente para a nuvem”, afirma J. P. Gownder, um dos principais analistas da Forrester Research.
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