Há exatos dez anos, o Windows XP chegava às lojas para os consumidores finais (a verdade é que a versão RTM Gold já estava disponível há alguns meses para fabricantes, como Dell e HP). Até pouco tempo, era a versão mais popular do sistema operacional da Microsoft — no começo de outubro, o Windows 7 o ultrapassou em número de usuários.
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É fato que o XP já tem data para “morrer”, quer dizer, o dia em que a Microsoft vai parar de oferecer suporte para o sistema operacional. Mesmo assim, ele foi o Windows que se manteve no mercado por mais tempo.
Mas o caminho até o sucesso absoluto não foi fácil. A mudança em relação às versões anteriores foi drástica, e o XP apresentou vários bugs e falhas de segurança, além de contar com o IE 6 como navegador oficial. Como se não bastasse, uma cópia pirata foi distribuída para vários computadores e gerou prejuízo à Microsoft. Além disso, os atentados de 11 de setembro adiaram as festas de lançamento global do XP.
Mas a situação foi contornada. Service Packs foram lançados e aprimoraram o XP, versões legais continuaram com um bom rendimento de vendas mundo afora e o SO conquistou o título de “sistema operacional mais popular” em 2007, com 76,1% de público entre os usuários.
Máquinas anteriores ao XP eram capazes de rodá-lo, e os pacotes de serviço ajudaram a mantê-lo sempre estável. Assim, a Microsoft estendeu a “vida útil” do SO por meio de sub-versões específicas para diferentes dispositivos.
Em agosto, o XP já comemorou uma espécie de aniversário, com a versão RTM Gold. Hoje, ele “assopra as velinhas” mais uma vez. Mesmo com o lançamento do Vista, ele continuou na preferência dos usuários. O domínio do SO manteve-se firme até o lançamento do Windows 7, em outubro de 2009, que, ao contrário do Vista, vem conquistando os usuários da antiga versão.