Embora a Microsoft tenha sido bem sucedida em estabelecer uma base de 110 milhões de usuários do Windows 10, a companhia parece não se contentar com esse resultado. Prova disso é a decisão da companhia de adotar uma postura mais agressiva na distribuição do sistema, que vai passar a ser marcado como uma atualização recomendada pelo Windows Update.
Atualmente, quem possui o Windows 7 ou o Windows 8 instalado vê a nova versão da plataforma somente como uma atualização opcional. No entanto, isso não impediu que muitos usuários relatassem que a atualização estava sendo baixada de forma automática mesmo quando isso não era solicitado.
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“Vai ser apresentada ao usuário a opção de instalar o Windows 10”, explica Terry Myerson, chefe da divisão do Windows e de dispositivos da Microsoft. “Eles vão voltar ao PC e vai haver um diálogo no qual eles podem escolher entre fazer o upgrade para o Windows ou não realizar a transição”.
Segundo Myerson, a empresa pretende apresentar a mensagem uma única vez para seus usuários finais. Ele assegura que a companhia vai continuar dando aos consumidores a opção de simplesmente ignorar a oferta e continuar usando as versões mais antigas do sistema operacional com eles desejem isso.
Atrativos para piratas
A Microsoft também está planejando algumas mudanças de design com o intuito de atrair quem usa uma versão pirateada de sua plataforma. A companhia pretende fazer um experimento nos Estados Unidos que vai permitir adquirir uma licença do Windows 10 através da Windows Store, embora mantenha a posição de não oferecer um upgrade gratuito para máquinas com o sistema falsificado.
Essa mudança de filosofia tem o objetivo de tornar mais fácil à empresa atingir seu objetivo de colocar a nova versão do sistema operacional em 1 bilhão de máquinas dentro de 3 anos após seu lançamento oficial. “Atualmente estamos na fase de ‘vamos tornar mais fácil para as pessoas fazer o upgrade’”, finaliza Myerson.
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