A Microsoft anunciou nessa quarta-feira (22) que a mais recente versão de seu sistema operacional vai oferecer aos usuários uma nova ferramenta de proteção de dois fatores. Significa que software secundário algum deverá ser baixado por seu Windows 10 para que os mecanismos de segurança do OS sejam otimizados – nenhum hardware precisará também ser instalado.
A primeira etapa de verificação consiste na informação usual de dados de login e senha. O segundo fator do sistema de autenticação vai se valer de um código PIN ou de uma extensão capaz de ler traços biométricos, tal como impressões digitais. A nova proposta tem o objetivo de dificultar ataques hacker – nesse sistema, criminosos teriam de possuir informações sobre as características físicas dos usuários.
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A autenticação de dois fatores poderá ser emparelhada junto a todas as plataformas que deverão executar o Windows 10; computadores e smartphones poderão ser configurados para trabalharem em conjunto durante o processo de validação dos códigos de segurança. “Neste caso, o celular, usando a conexão Bluetooth ou WiFi, vai se comportar como um cartão inteligente remoto e oferecer autenticação para os acessos remotos”, explica Jim Alkove, da Microsoft.
Segundo o The New York Times, 1,2 milhão de nomes de usuários e senhas foram recentemente roubados (atualmente, existem cerca de 1,8 milhão de internautas mundo afora). Ainda conforme apontado por relatório do Stroz Friedberg, 87% dos gerentes de grandes corporações admitem enviar arquivos corporativos regularmente a seus endereços eletrônicos pessoais. “Com o Windows 10, estamos empenhados para combater ameaças de segurança modernas com avanços para fortalecer a proteção à identidade e ao controle de acesso”, finaliza Alkove.
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