Muita gente não ficou satisfeita com a atualização do Windows 8 ou 8.1 para o Windows 10 — e algumas pessoas ficaram tão furiosas a ponto de processarem a responsável por isso. De acordo com o site Courthouse News, um grupo de moradores de Illinois, nos Estados Unidos, entrou com uma ação contra a empresa pedindo reparação de danos.
Segundo o processo, a atualização "destruiu o disco rígido ou causou a perda de dados", forçando os usuários a comprarem um novo PC ou levá-los para a assistência técnica. A Microsoft teria colocado propagandas em excesso para forçar o procedimento — e, de acordo com um dos depoimentos, até realizou a migração sem autorização.
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"O instalador do Windows 10 deveria checar se o PC do consumidor é compatível. Entretanto, ele não checa a condição da máquina e se o disco pode ou não aguentar o stress da instalação do novo sistema", diz o processo. Os consumidores ainda alegam que não conseguiram reverter o procedimento e, nos casos mais graves, perderam a compatibilidade de programas antigos ou viram o armazenamento interno apresentar defeito.
A punição pedida pelos autores da ação é que a Microsoft cubra a perda de dados ou danos aos computadores.
As acusações envolvem quebra de garantia, negligência, fraude contra o consumidor e compromissos sobre produto. A punição pedida pelos autores da ação é que a Microsoft cubra a perda de dados ou danos aos computadores, mas não há qualquer informação sobre uma data de julgamento.
Resposta da Microsoft
Um porta-voz da Microsoft emitiu um comunicado oficial a respeito do processo. Confira a mensagem:
"O programa de atualização gratuita do Windows 10 foi uma escolha criada para ajudar as pessoas a se aproveitarem do Windows mais seguro e produtivo. Cosumidores tinham a opção de não atualização para o Windows 10. Se um consumidor que fez a atualização durante o programa de um ano precisasse de ajuda com a experiência de transição, nós tínhamos diversas opções, incluendo suporte ao consumidor gratuito e até 31 dias para voltar ao seu sistema operacional antigo. Acreditamos que as reivindicações dos autores não possuem mérito".
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