(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Desde o mês passado, Julian Assange (o fundador do WikiLeaks) está refugiado na Embaixada do Equador na Inglaterra. Na última semana, o governo equatoriano foi além e declarou a concessão de asilo político para Assange, o que gerou uma tensão política entre os países envolvidos. Agora, outros países da América do Sul estão prestes a declarar apoio ao fundador do WikiLeaks, graças a uma decisão conjunta que foi tomada no último domingo.
A Unasul (União das Nações Sul-Americanas) afirmou que vai apoiar a decisão equatoriana. O Brasil também esteve representado por chanceleres na ocasião e deve manifestar formalmente a sua opinião nos próximos dias. Nenhum dos países sul-americanos apoia a extradição de Assange para a Suécia (onde ele é acusado de abuso sexual) ou para os Estados Unidos (ele afirma temer por sua vida neste país).
Apesar da denúncia de abuso sexual que recaiu sobre Assange, há poucas evidências de que ele realmente tenha sido responsável pelo ato. Desde o lançamento do WikiLeaks, o fundador do serviço afirma sofrer perseguição política em três países (Estados Unidos, Suécia e Inglaterra), devido ao conteúdo dos materiais vazados em seu site.
Fonte: Exame