WikiLeaks: Assange teve acesso à internet bloqueado por “partido de estado”

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Imagem: The Intercept

O programador e jornalista Julian Assange, responsável por vazamentos de documentos confidenciais e outras informaçoes através da organização que fundou – o WikiLeaks – teve sua internet bloqueada por um “partido de estado”, segundo uma publicação feita pelo Twitter da própria instituição.

Ainda não há nenhuma confirmação do fato ou sequer sabe-se quem seria esse “partido de estado” mencionado na publicação. Porém, as suspeitas caem inevitavelmente no partido Democrata dos Estados Unidos após a revelação de emails comprometedores envolvendo a candidata à presidência Hillary Clinton e seu gerente de campanha John Podesta. Em alguns deles, Clinton teria sugerido matar Assange usando um drone.

Segundo a mensagem original do WikiLeaks, “o link de internet de Julian Assange foi intencionalmente interrompido por um partido de estado. Ativamos os planos de contingência apropriados”. A ideia que a mensagem passa é que a organização de transparência de informação esteja sendo alvo de censura pelo governo federal dos Estados Unidos.

Fugitivo

Assange encontra-se atualmente na embaixada equatoriana em Londres após ter recebido asilo político do país sul-americano. Ele é procurado pelo governo sueco sob acusações – duvidosas – de estupro e precisaria apresentar-se ao país para um interrogatório. Porém, Assange teme que tudo seja um complô para deportá-lo para os EUA após as publicações de documentos governamentais secretos da terra do Tio Sam.

A propaganda do partido [Democrata] acusou Assange e o WikiLeaks de serem uma ferramenta do governo russo

Não se sabe exatamente o que teria acontecido – nem em relação ao corte da conexão de internet de Assange, nem sobre os tais dos “planos de contingência” mencionados na publicação na rede social. Após o vazamento de mais de 2 mil emails do chefe de campanha de Hillary Clinton, a propaganda do partido (o mesmo que se encontra no poder) acusou Assange e o WikiLeaks de serem uma ferramenta do governo russo para garantir a subida ao poder do candidato concorrente, Donald Trump.

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