Quem imaginaria que um gato passeando pela vizinhança poderia comprometer a sua rede Wi-Fi? Se aproveitando da natureza sorrateira e ágil dos pequenos felinos, o pesquisador de segurança norte-americano, Gene Bransfield, equipou o seu companheiro Coco com um colar especial para descobrir quantas conexões frágeis haviam pelas redondezas – e o resultado, como conta para o site Wired, foi chocante.
Com uma coleira feita por uma placa de rede Wi-Fi, um módulo GPS, um chip e uma bateria, Coco seguiu por suas atividades felinas pelo subúrbio de Washington. No entanto, ao mesmo tempo que passeava pelas ruas, seu pequeno driver foi capturando os dados das redes que passava. O surpreendente é que alguns dos roteadores detectados pelo equipamento do gato ainda utilizam formas de criptografia como WEP, que há dez anos é provada como umas das mais frágeis para as redes wireless.
Esta técnica de rastreamento móvel já é conhecida como “Wardriving”, pelo qual os hackers passeiam de carro pela cidade com um laptop procurando por redes abertas ou inseguras. A vertente felina, no entanto, não é levada tão a sério pelo próprio criador, que comentou para o site que foi mais uma piada que uma experiência séria.
“Os resultados com essa pesquisa dizem que lá fora há muito mais redes abertas e com criptografia WEP do que deveríamos ter em pleno 2014”, analisa Bransfiel. Será que, com toda essa tecnologia, em breve teremos gatos como verdadeiros espiões virtuais?
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