(Fonte da imagem: Divulgação/Superdome)
A 47ª edição do Super Bowl, que ocorreu na noite desse domingo (3) em Nova Orleans, nos Estados Unidos, não foi só um evento de proporções inacreditáveis para o futebol americano: o WiFi da Mercedes-Benz Superdome, onde ocorreu o jogo, também passou por uma prova de fogo.
A conexão sem fio oferecida pela NFL (a liga nacional de futebol americano do país) era bastante potente, tudo para que o público pudesse compartilhar fotos e vídeos em tempo real nas redes sociais. Mas a disputa contra os invasores – propositais ou não – foi tão acirrada quanto a final entre o San Francisco 49ers e o Baltimore Ravens, que se tornou campeão da última temporada.
Touchdown nos invasores
Construída para aguentar cerca de 30 mil acessos simultâneos (o público total ultrapassou os 70 mil espectadores) em 950 pontos de acesso dentro e fora do estádio, a conexão se garantia sozinha, mas contou com um plano de prevenção para impedir que alguém invadisse a frequência de 2,4 GHz.
O ponto de acesso Cisco Aironet 3500p. (Fonte da imagem: Divulgação/Cisco)
Para impedir isso, um scanner que verificava cada gadget nos arredores do Superdome analisava a frequência dos aparelhos e liberava ou não o uso dos eletrônicos na arena. Se alguém com uma câmera irregular passasse pela segurança, haveria uma interferência no sinal que poderia ser mínima, ou causar uma falha tão grave quanto o apagão que aconteceu durante o jogo.
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