Dispostas a aumentar ainda mais o seu público, as gigantes da internet têm investido cada vez mais para trazer as pessoas para a web, seja lançando celulares de entrada a preços cada vez mais convidativos ou trazendo opções gratuitas de conexão para os países emergentes. Embora o Brasil seja uma localidade interessante para essas empresas, e a Índia quem melhor representa esse tipo de mercado. O problema? Aparentemente os indianos estão usando os pontos abertos de WiFi por lá para... bem, assistir a vídeos pornô em locais públicos.
Pois é, enquanto Mark Zuckerberg acha que sua iniciativa Internet.org e o poder das redes sociais pode trazer toda uma leva de novos consumidores para o Facebook, na verdade é a pornografia – como sempre – que acaba sendo a força maior para a adesão de novidades tecnológicas. Segundo o The Economic Times, esse cenário ficou claro desde que uma série de pontos de acesso sem fio foram instalados em 23 das principais estações de trem do país através de uma parceria entre a Google e a RailTel – uma provedora de internet local.
"Nossa, nem sabia que tinha isso na internet!"
Ok, por conta desse projeto, milhares de indianos estão se conectando à web pela primeira vez. Porém, ao que parece, o pessoal mais veterano no uso da rede está recorrendo aos hotspots para procurar pelo bom e velho entretenimento adulto. As buscas por material erótico ou explícito foram especialmente acentuadas no WiFi oferecido na estação de Patna, que é a que apresenta o tráfego online mais intenso na região – à frente de cidades como Jaipur, Bengaluru e Nova Deli, capital da Índia.
Curtir uma bela sessão de safadeza em ambientes públicos não é uma exclusividade dos internautas indianos
Não pense, no entanto, que curtir uma bela sessão de safadeza em ambientes públicos é uma exclusividade dos internautas indianos. Recentemente, a prefeitura de Nova York precisou aumentar a vigilância em cima dos 400 quiosques de acesso à internet disponibilizados na metrópole. Isso porque, além de algumas pessoas estarem se apossando desses pontos gratuitos durante todo o dia – impedindo que outros cidadãos pudessem se aproveitar do recurso –, a pornografia também era um tema recorrente nos displays comunitários.
BRs comportados?
Dá para imaginar que, aqui no Brasil, não seria exatamente uma surpresa que algo assim acontecesse, certo? Talvez não. Apenas na Região Metropolitana de São Paulo existem ao menos 120 pontos de WiFi gratuitos, com o acesso sendo oferecido a um público bem amplo. Mesmo com toda essa abrangência, não se tem notícias a respeito de grandes escândalos envolvendo um pornozão sendo tocado em alto e bom som nas ruas da cidade. Será que os brasileiros preferem ficar no Facebook e WhatsApp quando surge uma conexão na faixa?
Como tem sido a sua experiência com esse tipo de acesso à web? Gostaria que houvesse ainda mais opções de internet ao ar livre ou prefere que a qualidade dos pontos já instalados melhore antes que haja uma expansão do serviço? Deixe o seu comentário mais abaixo.
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