Uma loja de artigos eletrônicos e celulares do Distrito Federal virou assunto na Justiça. A empresa LigCelular demitiu a funcionária Daniela Machado de Souza por “justa causa” após descobrir que ela — que ocupava o cargo de subgerente — havia criado um grupo no WhatsApp para que os outros colaboradores pudessem falar mal dos próprios chefes. Mas a Justiça decidiu anular a “justa causa”, obrigando a empresa a pagar todas as taxas da rescisão.
Na Justiça do Trabalho, a empresa argumentou que a subgerente utilizou apelidos pejorativos para todos os chefes e também para uma outra funcionária que não estava no grupo. Os advogados ainda disseram que Daniela enviou mensagens que era “lesivas à honra e à boa fama” da LigCelular. Mas a juíza que analisou o caso entendeu que não há provas das ofensas e também que os celulares são particulares e Daniela não controlava as conversas do grupo.
A juíza foi além e disse que a subgerente não possuía qualquer responsabilidade em controlar o teor das conversas que estavam sendo realizadas no grupo. Segundo o G1, devido à reversão no processo a LigCelular será obrigada a pagar todas as verbas de indenização pela demissão — algo que não seria necessário no caso da justa causa. O que você acha sobre essa história ocorrida no Distrito Federal?
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