As moedas digitais estão cada vez mais populares – há iniciativas, inclusive, que convidam usuários a bater perna lojas afora para que a aquisição de créditos seja feita (entenda). Desta vez, uma proposta que combina a prática de exercícios físicos à mineração em ambiente online é que promete conquistar quem quer ganhar alguns trocados.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Sob o nome de FitCoin, o aplicativo monitora a frequência do batimento cardíaco e o tempo gasto durante a execução de uma atividade. Os dados são então comparados a uma média computada a partir das informações geradas por outros usuários; o resultado “recompensa” o atleta com uma quantidade determinada de processamento de mineração.
“Este conceito combina duas de nossas especialidades: ter uma boa aparência e ganhar dinheiro”, explica Bem Lamm, chefe da desenvolvedora do app. Em demonstração realizada durante o evento SXSW (EUA), Grant Nicol, designer do programa, empunhou o dispositivo vestível Mio, correu sobre uma esteira por 40 segundos e ganhou o equivalente a 5 centavos de Dólar – atualmente, somente os aparelhos Mio, Atlas e Jawbone 3 são compatíveis com FitCoin.
O objetivo da Chaotic Moon é firmar parcerias com empresas dedicadas ao fornecimento de produtos e serviços relacionados ao esporte e criar também sua própria moeda (no momento, a bitcoin é a responsável por “pagar” quem decide praticar exercícios físicos). Mas nem todos podem lucrar com seu suor neste momento. É que o app está em fase de testes, e somente usuários que conquistam vaga a partir de um cadastro junto da startup é que podem usá-lo.
O cadastro de quem deseja se candidatar a essa fase Beta pode ser feito por meio deste link. Versões do aplicativo para sistemas alternativos como iOS e Android Wear estão sendo planejadas pela Chaotic Moon, mas data alguma sobre o lançamento público de FGitCoin foi divulgada até o momento.
Fontes
Categorias