Bem, falamos aqui recentemente sobre uma das vitórias da inteligência artificial (IA) chamada OpenAI Five, que conseguiu bater humanos amadores em disputas do game Defense of the Ancients (DotA 2). Eis que os bots criados pela OpenAI, fundada por Elon Musk, conseguiram novamente, mas desta vez eles humilharam jogadores que já participaram do circuito profissional.
A disputa teve melhor de três e aconteceu durante partidas do torneio anual organizado pela Valve. O aquecimento foi contra o público, derrotado facilmente pela OpenAI Five. Em seguida, ela encarou uma equipe com os ex-competidores Ben “Merlini” Wu, William “Blitz” Lee e Ioannis “Fogged” Lucas; o comentarista Austin “Capitalist” Walsh e o profissional David “MoonMeander” Tan.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Na melhor de três, a máquina destruiu o time duas vezes. Na terceira, ela deixou a audiência escolher os personagens enquanto atuou de forma discreta com um conjunto pronto. Foi o “gol de honra” dos meninos de carne e osso. O resultado até rendeu elogios do chefe — que, aliás, tem muitas restrições quando fala de IA.
Great work by @OpenAI. Need the neural interface soon to enable human/AI symbiosis.
— Elon Musk (@elonmusk) 6 de agosto de 2018
Vale lembrar que, para chegar a resultados como esse, a OpenAI Five precisa simular 180 anos de rodadas contra si mesma diariamente e aprender com os próprios erros e acertos. O sistema usa cinco redes neurais, 256 GPUs e 128 mil núcleos de processamento, que contam com o Proximal Policy Optimization, um apanhado de códigos capazes de melhorar o aprendizado com algoritmos.
Por enquanto, o uso é somente destinado à competição do DotA 2 e para observação da evolução de uma IA. O próximo passo será aprimorar ainda mais o sistema e enfrentar os melhores do mundo nas finais The International, que acontecem entre os dia 20 e 25 de agosto, em Vancouver.
Categorias