Com imagens que variam entre cenas completamente artísticas, trechos que bebem na fonte da psicodelia e momentos que fazem o mundo parecer muito mais fantástico do que já é, um vídeo criado de brincadeira por uma agência de publicidade mostra o que acontece quando os filtros do Prisma são aplicados ao nosso dia a dia. Usando recursos de um dos aplicativos de edição mais badalados do momento, o pessoal da Juliet Zulu deu outra vida a um material que, se não fosse pela tecnologia, seria descartado sem dó nem piedade.
A história do clipe de pouco mais de um minuto é bem interessante e revela como uma boa dose de criatividade, aliada às ferramentas certas, pode fazer com que um projeto como o #JETLAGPONYCLUB ganhe vida. Em 2015, uma equipe da empresa viajou aos quatro cantos do planeta, durante nove meses, para captar imagens para a campanha de um cliente – uma grande marca de vestimentas esportivas. “Das agitadas ruas de Tóquio à viagem do tempo que é Havana, gravamos em praticamente cada continente”, explica o grupo no Vimeo.
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O resultado dessa empreitada? Centenas de horas de conteúdo transferidos para a sala de edição, com boa parte desse material se tratando de filmagens soltas, sem um verdadeiro propósito, feitas durante as andanças da turma da agência entre uma locação e outra. Quando um dos participantes da saga se deparou com o Prisma e com sua gama de filtros únicos, a sensação foi de que seria possível reproduzir a experiência do time durante o projeto – uma espécie de sonho lúcido, cada vez em um cenário diferente e com um visual arrebatador.
Com uma edição certeira e ritmada – e uma trilha sonora impactante –, fica difícil não se apaixonar pela versão final do projeto, que parece misturar pinturas e desenhos em movimento. Será que o jet lag e a mudança constante de ambiente têm esse efeito mágico sobre como as pessoas enxergam o mundo? Seja como for, o trabalho impressiona por, muito provavelmente, ter sido renderizado quadro a quadro no app e por oferecer um visual estilo “rede neural” que não é tão assustador e insano quanto o promovido pela Google.
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