Com a chegada do primeiro filme de Assassin’s Creed e a confirmação da Ubisoft de que não teremos um jogo AAA da franquia este ano, não há dúvida de que 2016 será um ano atípico para os fãs dos assassinos. Ainda que a desenvolvedora não tenha se pronunciado a respeito de seus planos para os próximos grandes títulos da série, isso não significa que ela não deixou qualquer indício a respeito do que poderemos esperar para o futuro.
Se você acompanha a franquia AC de perto, então é provável que tenha pelo menos ficado curioso com a trilogia de spin-offs Assassin’s Creed Chronicles, que acaba de receber seu último título – cuja análise você pode conferir clicando aqui. Por mais que os dois primeiros jogos de plataforma dos assassinos, situados na China e na Índia, não parecessem ter ligações significativas com a trama o tempo presente, isso mudou de figura do ACC: Russia.
Depois de chegar ao final da história do assassino Nikolai Orelov no game, somos deparados com uma cutscene especial que não somente liga a trama da trilogia aos eventos do tempo presente da franquia, mas também dá dicas sobre o que podemos ver no próximo grande Assassin’s Creed. Caso você não se importe com SPOILERS, confira abaixo algumas das possibilidades abertas pelos spin-offs.
Peças do quebra-cabeça
Do começo de Assassin’s Creed Chronicles: China até o final de ACC: Russia, acompanhamos a trajetória de uma Peça do Éden na forma de uma caixa, que foi entregue por Ezio Auditore a Shao Jun, roubada pelos templários, recuperada por Arbaaz Mir, perdida novamente e retomada por Nikolai Orelov. Ao terminar o último jogo da trilogia, os jogadores são deparados com uma tela que solicita nove códigos de quatro dígitos para revelar o final secreto dos spin-offs.
Cada um dos jogos de Chronicles contém três desses códigos escondidos em pontos específicos de suas fases, tornando-se visíveis somente quando observados por meio da Visão de Águia. Ao reunir todos os números, o jogador ganha acesso a um vídeo que revela a relevância dos acontecimentos da trilogia para a série AC como um todo. Se você não quiser desvendar os segredos por conta própria, veja o vídeo de SPOILER a seguir:
Na gravação, descobrimos que a caixa da Primeira Civilização que pertenceu a Ezio é a mesma que foi roubada dos assassinos por Shay Cormac no final de AC: Rogue. Com a Peça do Éden novamente em posse dos Templários, uma executiva da Abstergo pede que Otso Berg a leve para que seja estudado por Álvaro Gramática, um dos principais cientistas da corporação templária.
Jogando com deuses
O estudioso é chefe do Projeto Fênix, que foi detalhado em Assassin’s Creed Unity e Syndicate. A caixa seria essencial para a iniciativa, que visa recriar totalmente um dos membros da Primeira Civilização e analisar seu genoma, permitindo a obtenção de conhecimentos a respeito da criação da humanidade e de toda a tecnologia que os Precursores possuíam.
Com todas as peças nas mãos da Abstergo, ganha força o boato de que o próximo jogo da franquia Assassin’s Creed voltaria para um passado distante, como o do Egito Antigo – ou até mesmo algo mais longínquo. Além disso, o fato de se basearem no DNA de um dos membros da Primeira Civilização abre espaço para que os Precursores sejam personagens jogáveis, algo que possibilitaria mudanças consideráveis no gameplay do próximo AC.
Por enquanto, tudo isso ainda não passa de especulação, mas os indícios de que a Ubisoft realmente planeja dar um grande salto para o passado na franquia Assassin’s Creed estão se acumulando cada vez mais. É provável que ainda demore um bom tempo até que a desenvolvedora revele algo sobre o falado AC: Empire, então estaremos atentos a outras informações.
O que você acha da possibilidade de jogar como um membro da Primeira Civilização do próximo Assassin’s Creed? Comente no Fórum do TecMundo
Categorias