Uma das principais novidades da Brasil Game Show 2015 é Call of Duty: Black Ops 3. E não é para menos: o estande da Activision praticamente respira o novo jogo de tiro da empresa, que ocupa quase todo o espaço reservado para a companhia. E, evidentemente, passamos por lá para conferir o que está por vir.
Qualquer um que visitar o local terá a oportunidade de se arriscar em partidas na modalidade multiplayer e ter uma noção de como é jogar com um Specialist, o personagem que você controla no campo de batalha. E, desde já, podemos dizer que essa é uma mudança muito bem-vinda.
Apesar de, a princípio, alguns pensarem se tratar apenas de uma skin diferente para o mesmo personagem (afinal, não há muitas variações entre as armas que cada um pode usar), o que se prova já nos primeiros minutos de partida é extremamente o oposto, e dá a entender que cada um deles possui uma função diferente no campo de batalha.
Durante o nosso teste, tivemos a oportunidade de controlar Outrider. Entre as suas habilidades especiais está o Sparrow, um arco que passa a ocupar as mãos da personagem quando os botões L1 e R1 são pressionados ao mesmo tempo após receber um aviso de que ele está pronto para uso. Após esse movimento, você terá sete flechas para disparar até ser eliminado ou ficar sem munição, e com a vantagem de que todas elas explodem ao entrar em contato com alguma superfície (o que se provou bem útil no modo Domination).
Ainda no que diz respeito aos personagens, é bom ressaltar que, da mesma forma como em Call of Duty: Black Ops 2, você pode escolher 10 itens, incluindo aqui armas, para compor o soldado. Isso oferece mais versatilidade e variação ao jogo, já que você pode, por exemplo, abrir mão da arma secundária ou do uso de acessórios para os equipamentos para ter a oportunidade de levar uma granada extra para o campo de batalha.
Entre mortos e feridos...
Por falar em campo de batalha, tivemos a oportunidade de conhecer dois deles durante os nossos testes: Combine e Evac. Ambos são bem diversificados no que diz respeito às áreas para movimentação, contando com pontos em que você possui um teto sobre a cabeça e outros nos quais sua única defesa será o instinto de sobrevivência, além de áreas estreitas e outras mais amplas.
Diferente do que vimos em Call of Duty: Advanced Warfare, nenhuma das áreas visitadas conta com eventos capazes de alterar a sua formatação original, garantindo que aquilo que foi visto no início da batalha permaneça assim até o final da partida – o que pode fazer com que alguns torçam o nariz, já que o fato de ter que se adaptar a uma situação adversa era algo que deixava os confrontos mais divertidos.
Já no que diz respeito à movimentação, podemos dizer que temos aqui um híbrido entre o game do ano passado e Call of Duty: Black Ops 2. Graças às modificações sofridas pelos soldados, eles são capazes de realizar pulos duplos e até mesmo correr em paredes, mas sem deixar de lado a velocidade e a cadência que vimos no título lançado pela Treyarch há três anos. Quanto ao sistema de Scorestreak, esse segue inalterado.
Não tivemos a oportunidade de ver uma modalidade inédita ou mesmo como está o modo Zombies, mas o pouco que está disponível para o público da Brasil Game Show 2015 mostra que a Treyarch não está brincando em serviço, além de nos dar a certeza das razões que fazem de Call of Duty uma franquia respeitada por vários jogadores. – basta esperar até o dia 6 de novembro para confirmar o que estamos falando.
Call of Duty: Black Ops 3 está em desenvolvimento para PlayStation 4, PlayStation 3, Xbox One, Xbox 360 e PC.
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