Resident Evil é uma das franquias mais importantes da história de sucesso da Capcom. O jogo lançado em 1996 praticamente inaugurou a franquia do survival horror, fez com que os zumbis sedentos por carne humana virassem um dos inimigos mais marcantes dos games e imortalizou Raccoon City, as ervas coloridas, Albert Wesker e muitos outros.
Hoje em dia, a série não anda muito bem das pernas: dois dos últimos grandes lançamentos foram remasterizações enquanto o último título original anunciado, Resident Evil: Umbrella Corps, aposta muito na ação e recebeu várias críticas mesmo antes do lançamento.
Abaixo e no vídeo acima, selecionamos algumas curiosidades incríveis sobre os quase 20 anos de existência da saga.
1. O mal residente
No Japão, o game se chama Biohazard, mas virou Resident Evil quando foi “exportado” e surgiu nos Estados Unidos e no resto do mundo. Isso porque uma banda pesada e um jogo para MS-DOS já tinham registrado o nome no país. Não faz muito sentido, mas ficou legal, não é mesmo?
2. Digno de Oscar
O primeiro Resident Evil tem uma dublagem amadora e uma abertura super trash com atores de verdade, sendo que todos assinaram com pseudônimos. Depois de anos de mistério, fãs acharam quase toda a equipe, mas alguns deles ainda negam envolvimento com o projeto. Assistindo de novo, isso até que faz sentido.
3. Um FPS?
Resident Evil, o primeiro do PS1, quase foi de tiro em primeira pessoa – não exatamente sobre trilhos, como House of the Dead, mas no estilo. Essa era a ideia original do criador Shinji Mikami, mas ele voltou atrás por vários motivos: parte da equipe que acreditava na ideia foi demitida e ele mesmo achou que o resultado não seria tão assustador assim.
4. O filme poderia ser bem diferente
Pai dos mortos-vivos no cinema e responsável por filmes como “Despertar dos Mortos” e “A Noite dos Mortos-Vivos”, George Romero escreveu o roteiro de um filme para a série. A adaptação é fiel, tem bastante tempo de tela na mansão e as criaturas clássicas. A maior diferença é que Chris é descendente de índios norte-americanos e oficialmente namorado de Jill. O filme nunca saiu do papel – e Romero só dirigiu comerciais de Resident Evil 2 para a TV.
5. A culpa é do PS2
Resident Evil 3: Nemesis quase não foi um dos jogos mais adorados e importantes da série. Peraí, como assim? É que o jogo era só um projeto de spin-off sobre a fuga de Raccoon City e não era prioridade da Capcom, mas a empresa precisou pegar o game e expandir a história rapidamente. O motivo? Ela percebeu que não tinha um projeto pronto pra sair em 1999, aproveitando o fim do ciclo do PlayStation Um. Resident Evil 4 e Resident Evil 0 ainda eram embriões, enquanto um jogo com Hunk em um navio foi cancelado.
6. Arquivados
A série tem vários protótipos que foram arquivados ou modificados – e os fãs adoram assistir o material ou sonhar com um lançamento. A primeira sequência planejada virou Onimusha e um rascunho de Resident Evil 4 virou Devil May Cry. Outra versão de RE4 cheia de terror psicológico e alucinações fez muito sucesso, mas simplesmente sumiu do mapa. E tem ainda Resident Evil 1.5, um beta que serviu de base pra Resident Evil 2. A protagonista não era Claire Redfield (a moça se chama Elza) e o jogo tinha outros cenários dentro de Raccoon City.
7. Resident à la carte
Bateu a fome? Resident Evil já virou tema de um restaurante pra fãs em Tóquio. O Biohazard Cafe and Grill tinha uma decoração especial cheia de homenagens, com roupas, armas e cenários estilizados.
8. Rainha dos jogos
Shinji Mikami é fã da banda de rock britânica Queen e isso resultou em algumas homenagens sutis na franquia. As jaquetas de Claire Redfield em Resident Evil 2 e Code Veronica têm títulos de músicas: "Made in Heaven" e "Let me Live". Já Billy Coen tem uma tatuagem com os dizeres "Mother Love" em Resident Evil 0. As três canções são do último álbum que teve Freddie Mercury nos vocais – um disco já póstumo, lançado anos após a morte do cantor.
9. Marketing maluco
A Capcom fez uma campanha publicitária maluca na Inglaterra pra Resident Evil 5 – que tinha tudo para dar errado e realmente gerou polêmica. A empresa espalhou partes falsas de braços, pernas e outras partes do corpo por ruas de Londres e criou uma espécie de caça ao tesouro macabra. A polícia foi chamada porque teve gente achando que os corpos eram de verdade, tamanho o realismo dos modelos. Para piorar, vários dos objetos encontrados pelo público nunca foram devolvidos e estão decorando a casa de fãs por aí.
10. No cinema
Você pode até não gostar, mas não dá pra negar que os filmes baseados em Resident Evil são um sucesso absoluto. Com cinco capítulos até agora, ela é a franquia baseada em games que mais dá dinheiro nos cinemas, com a soma de arrecadação chegando em 915 milhões de dólares. O sexto longa-metragem deve ser o último da saga de Paul Anderson e tem até “The Final Chapter” no título, mas alguém acredita que acaba por aí?
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