Encare esta: muito do que pode ter ajudado a construir a sua infância já há algum tempo passou ao status de “peça de museu”. Mas, em vez de ficar remoendo sobre uma “Era de Ouro”, que tal fazer algo um tanto mais instrutivo e divertido? Por exemplo, jogar aquelas geringonças tão queridas nas mãos das atuais gerações de jogadores — unicamente para assistir às suas reações... E, eventualmente, também para fazer algumas comparações.
Entretanto, antes que você comece a fazer alarde sobre como “na minha época” jogar era mais difícil, confira o vídeo acima, em que alguns adolescentes são convidados a jogar pela primeira vez o clássico Duck Hunt, do Nintendinho — devidamente apetrechado pela igualmente clássica Nintendo Zapper.
De fato, alguns deles se saem realmente muito bem, embora as reações ainda sejam cômicas. “Graças a Deus, não é a Power Glove”, exclama um dos convidados. “Eu ouvi falar disso, mas nunca joguei”, dispara outro. “Ele tem praticamente o dobro da minha idade”, emenda um terceiro — embora, particularmente, meu comentário favorito ainda seja o “Olha, está funcionando. Tem um cachorro... Eu não quero matar o cachorro”.
“Como foi que eu perdi aquele pato?!”
Ok, é verdade que o nível de dificuldade típica do NES causou algum espanto no início. “Eu matei cinco patos, estou muito orgulhosa de mim mesma agora”, diz uma das meninas, unicamente para descobrir que precisaria de um mínimo de seis patos para passar adiante.
Entretanto, é interessante ver o quão rapidamente alguns deles passaram a dominar a mecânica do jogo. Igualmente curioso? A maior parte considerou o título bastante divertido — diferentemente das crianças que foram sujeitadas ao primeiro Game Boy, vale dizer.
Pois é, mesmo uma velharia saudosa pode trazer boas doses de diversão e interação social. Agora me deem licença, porque eu vou ali ver se o meu xodó (um Master System III Compact) ainda tem vida em seus enormes chips de memória.
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